A XP (BXPBR31) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$1,24 bilhão, alta de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados nesta terça-feira pela plataforma de investimentos.
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A companhia ainda anunciou um novo programa de recompra de ações de R$1 bilhão.
A receita bruta somou R$4,56 bilhões, acréscimo de 7% ano a ano, com o varejo mostrando avanço de 10%, para R$3,4 bilhões. O segmento institucional teve queda de 3% e o de grandes empresas e mercados de capitais mostrou alta de 11%.
Na base trimestral, a receita caiu 4%, com declínio de 4% no varejo e de 6% em grandes empresas e mercados de capitais, enquanto institucional registrou elevação de 4%.
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No varejo, o resultado foi ajudado novamente pela receita da renda fixa, que saltou 44% ano a ano, para R$1,02 bilhão — pela primeira vez em um montante acima da receita no segmento de renda variável, que encolheu 15%, para R$959 milhões.
A XP afirmou que a recompra de ações faz parte do plano de retorno de capital aos acionistas, e alinhada com o “guidance” de Índice de Basileia – entre 16% e 19% em 2026.
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No primeiro trimestre, o índice de Basileia ficou em 19%, um aumento de 1,27 ponto em relação ao trimestre anterior e queda de 1,82 ponto ante mesmo período de 2024.
A receita líquida total do grupo aumentou 7% ano a ano, para R$4,35 bilhões. Estimativas compiladas pela LSEG apontavam lucro de R$1,19 bilhão e receita líquida de R$4,47 bilhões.
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O lucro antes do pagamento dos impostos (EBT) totalizou quase R$1,26 bilhão, de R$1,09 bilhão um ano antes, com a margem EBT passando de 26,9% para 29,1% ano a ano. No trimestre, porém, caiu 2%, com declínio de 1,48 ponto percentual na margem.
O retorno sobre o patrimônio líquido tangível anualizado (ROTE), que a XP avalia ser mais adequado para refletir seus negócio, ficou em 24,1% em termos ajustado, de 20,7% nos primeiros três meses de 2024.
O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ajustado ficou em 30,2%, de 25,4% um ano antes.
No final de março, a plataforma tinha quase R$1,33 trilhão em ativos totais de clientes, acréscimo de 13% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3% na base trimestral.
De acordo com a XP, o crescimento anual é resultado de R$119 bilhões de captação líquida e R$32 bilhões de apreciação de mercado.
A XP também começou a divulgar uma métrica ampliada de ativos, que considera recursos de distribuição, administração e gestão, e que, combinados, se aproximaram de R$1,8 trilhão no primeiro trimestre, alta de 13% ano a ano.
No primeiro trimestre, a captação líquida total somou R$24 bilhões, alta de 79% ano a ano, mas queda de 19% no trimestre. A captação líquida de varejo alcançou R$20 bilhões, 1% abaixo do trimestre anterior, mas 53% acima do mesmo período de 2024.