Um levantamento divulgado pela Quantum Finance mostrou que o Real desvaloriza mais do que a maioria das moedas vizinhas. No Brasil, a moeda americana superou o patamar dos R$ 6 pela primeira vez desde a criação do Plano Real.
SAIBA: América Latina é espelho das falhas de líderes de esquerda
O cenário externo, com eleições presidenciais e juros elevados nos Estados Unidos (EUA), fortaleceram o dólar pelo mundo. Na América Latina, fatores internos de cada país também influenciaram a flutuação da taxa de câmbio.
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
A Quantum compara o desempenho do real com outras moedas da América Latina e cita os movimentos realizados pelo governo e pelo Banco Central do Brasil (BC) para remediar a economia. O desempenho do real em 2024 sob Lula é o pior desde 2020 no auge da Pandemia mundial do Covid19. De lá para cá, a moeda brasileira caiu cerca de 33%.
Os analistas ressaltam que as dúvidas sobre a capacidade do governo Lula em cumprir com as metas do arcabouço fiscal fizeram investidores olharem com mais cautela para os próximos passos do BC, que voltou a subir o patamar da Selic.
Na comparação com outros países, a desvalorização do real supera as registradas no Peru (1%); Chile (9,71%); Colômbia (11,63%); e México (16,43%), que teve o terceiro pior desempenho.
O peso mexicano afundou após a vitória de esquerda de Claudia Sheinbaum, do partido Morena. Segundo a Quantum, o resultado deixou investidores em alerta com a possibilidade de implementação de reformas consideradas radicais no país, como vem ocorrendo no Brasil com Lula.
LEIA: Gasolina tem preço recorde com Lula 3 sem Pandemia