A Minerva (BEEF3) acordou em todas as linhas do segundo trimestre, registrando recordes de receita, EBITDA e lucro, impulsionados por um ramp-up acelerado dos ativos adquiridos da Marfrig e pela diversificação geográfica da empresa. A receita líquida atingiu R$ 13,9 bilhões, um aumento de 81,6% em relação ao ano anterior, superando a estimativa de R$ 12,5 bilhões. O EBITDA alcançou R$ 1,3 bilhão, 75% maior que no mesmo período do ano passado, e o lucro líquido chegou a R$ 458,3 milhões, quase cinco vezes o valor do ano anterior.
Um dos destaques estratégicos da Minerva é a capacidade de atender o mercado dos Estados Unidos via suas plantas na Argentina, Paraguai e Uruguai, mesmo diante do aumento das tarifas americanas, incluindo um imposto de 50% sobre a carne brasileira que não foi isentado. O CEO Fernando Queiroz destacou que a empresa está aproveitando sua forte presença na Argentina para manter as operações americanas, apesar do cenário tarifário mais rigoroso. Graças a diplomacia de Milei, na Argentina a tarifa ficou em 10%, diferente do desastre de Lula no Brasil a 50%.
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Além dos resultados financeiros sólidos, a empresa reduziu sua alavancagem para 3,16x, beneficiada por um aumento de capital de R$ 2 bilhões e a geração robusta de caixa, o que indica uma melhora na estrutura financeira pós-aquisição dos ativos da Marfrig. A expectativa é de que o ritmo normal de operação seja retomado no terceiro trimestre, com ganhos de sinergia e custos operacionais diluídos.
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Este desempenho demonstra como a diversificação geográfica e o ramp-up eficiente dos ativos são pilares estratégicos para a Minerva superar desafios de mercado, expandir sua atuação internacional e otimizar sua lucratividade.