Shopee instala dois centros de distribuição no Nordeste. A Chinesa Shopee anunciou a inauguração de dois novos centros de distribuição no Brasil, nas cidades de Salvador (BA) e Recife (PE). Os 16 mil m² adicionais vão servir para centralizar as mercadorias e enviá-las a um segundo hub para, então, serem entregues no endereço dos consumidores, no modelo conhecido como crossdocking.
Com os novos CDs, a empresa de Cingapura passa a ter 8 galpões no país, que, juntos, têm capacidade para movimentar 1,5 milhão de encomendas todos os dias. A Shopee também destaca que nos últimos meses inaugurou 60 pontos secundários menores para facilitar a logística de marketplace.
VEJA: Brasil o país que menos interferiu negativamente no comércio internacional em 2022
Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.
Com as expansões, a expectativa do marketplace é aumentar em 40% em cobertura de cidades atendidas e otimizar o processo de coleta dos vendedores até a entrega aos consumidores finais. A frota de logística operacionalizada por parceiros estratégicos cresceu no mesmo patamar nos últimos meses.
AINDA: Ministério Público abre inquérito para investigar ministra do Turismo de Lula
As inaugurações da Shopee vêm na esteira de movimentos de concorrentes, que prometem investir em suas operações no Brasil. A Shein, no mês passado, anunciou um investimento de R$ 750 milhões para os próximos anos, além da criação de 100 mil postos de trabalho.
LEIA: ‘Mulas’ do PCC como influencers brasileiros são presos na França em navio
O plano de fundo é a discussão sobre a taxação de pedidos vindos do exterior, que hoje, em sua maioria, passam sem serem tributados pela alfândega. As redes de varejo nacionais apontam que isso configura “concorrência desleal” em razão de pagarem cerca de 30% de impostos.
Para atender a demanda das brasileiras, o governo federal chegou a dizer que acabaria com a isenção de impostos que existe para pacotes destinados a pessoas físicas de até US$ 50. Depois de repercussão negativa, porém, o Executivo voltou atrás.