A Transparência Internacional criticou o contrato milionário firmado entre o escritório da esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes, e o Banco Master. O caso envolve valores de até R$ 129 milhões e levantou questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse e a relação da família do ministro com o setor financeiro.
SAIBA: Aplauso de Tarcísio a Moraes em evento com Lula viraliza nas redes sociais
A Transparência Internacional Brasil manifestou preocupação em relação ao contrato firmado entre o escritório de advocacia da esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Viviane Barci de Moraes, e o Banco Master. O acordo, revelado em dezembro de 2025, prevê pagamentos que podem chegar a R$ 129 milhões em três anos, envolvendo também os filhos do ministro.
LEIA: Ex-publicitário de Lula e operador do Mensalão, é alvo de operação por sonegação de R$ 215 milhões
O caso representa um risco para a credibilidade das instituições e pode configurar conflito de interesse, já que o Banco Master aparece em dezenas de milhares de processos judiciais no país. Em nota publicada na rede social X (antigo Twitter), a Transparência Internacional afirmou que “o Sistema de Justiça brasileiro está virando um grande Gilmarpalooza”, em referência à concentração de poder e influência no Judiciário.
Documentos divulgados pela imprensa indicam que o contrato previa defesa de interesses do banco junto ao Banco Central, Receita Federal e Congresso Nacional, ampliando ainda mais os questionamentos sobre a atuação da família do ministro em áreas sensíveis da regulação financeira.
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo faça parte da lista Vip Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News. Nosso canal no Whatsapp
MAIS: Diretores do Banco Central indicados por Lula mantem taxa de juro próxima a máxima histórica em 2025

O caso ganhou repercussão nacional e internacional, com críticas de especialistas em governança e transparência. Para analistas, a situação expõe fragilidades na relação entre o setor privado e autoridades públicas, além de levantar dúvidas sobre a imparcialidade do Judiciário em processos que envolvem o Banco Master.
LEIA: Inquérito das fake news: STF acumula funções e ameaça democracia, diz Estadão
A polêmica se soma a outros episódios recentes que colocaram o STF no centro de debates sobre limites de atuação e independência institucional. A Transparência Internacional reforçou que contratos dessa magnitude exigem maior fiscalização e transparência, especialmente quando envolvem familiares de autoridades de alto escalão.


















