Uma situação triste tem se tornado realidade nos supermercados brasileiros no terceiro ano do governo Lula. Uma cena digna de filme de ficção virou realidade em supermercados. Marcas populares de café, como Pilão, estão sendo tratadas como produtos de alto risco, guardadas em vitrines ou prateleiras com chave. Motivo? O número de furtos explodiu.
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Enquanto os cafés gourmet seguem expostos tranquilamente, os pacotes mais baratos viraram alvo dos furtadores. E não é à toa: em um ano, o preço do café subiu mais de 77%, sendo o item com maior inflação da cesta básica. Só entre fevereiro e março de 2025, o salto foi de 8,14%.
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Em uma unidade da zona sul de São Paulo, 300 pacotes foram furtados em pouco tempo! Funcionários relatam abordagens quase diárias. Café ou ouro em pó? A frase virou piada entre clientes — mas reflete uma realidade amarga. O Brasil produz, mas o brasileiro já mal consegue consumir.
O café moído continua pesando no bolso do consumidor. Segundo o IBGE, o produto ficou 77,78% mais caro nos últimos 12 meses até março, de acordo com os dados do IPCA divulgados nesta sexta-feira (11).
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Somente em 2025, a alta já chega a 30%, com um avanço de 8% apenas entre fevereiro e março. A escalada nos preços já havia sido prevista pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que alertou, em fevereiro, que os reajustes continuariam nos meses seguintes. Isso porque os custos com a compra do grão ainda estavam sendo repassados aos consumidores devido a inflação crescente e desequilíbrio fiscal na gestão Lula.
De acordo com o IBGE de Lula, essa disparada tem relação direta com a valorização internacional do café, reflexo da queda na oferta global. O Vietnã, um dos principais produtores do mundo, teve problemas climáticos que afetaram sua safra.
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No Brasil, a situação também não é das melhores. A produção de café em grão deve cair 5,8% nesta safra em comparação com o ciclo anterior, segundo projeções do próprio IBGE divulgadas na última quinta-feira (10).
Apesar da redução anual, houve um leve ajuste positivo de 1,8% em relação à estimativa feita em fevereiro. A maior queda é esperada para o café arábica, com recuo de 10,6% na produção, totalizando 35,8 milhões de sacas de 60 kg neste ano.