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O jornal Estadão publicou uma análise crítica nesta quarta-feira 28, sobre as recentes ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que têm como alvo o deputado federal Eduardo Bolsonaro, apontando que essas medidas configuram uma ameaça à liberdade política no Brasil e revelam uma tentativa do Judiciário de criminalizar manifestações políticas.

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Segundo o Estadão, o caso de Eduardo Bolsonaro exemplifica um padrão de atuação do STF que, na visão do jornal, extrapola o papel institucional da corte ao perseguir opositores políticos, o que pode comprometer a pluralidade democrática e o direito à livre manifestação política. O deputado tem denunciado que as investigações são motivadas por interesses políticos e que as medidas adotadas contra ele, como o monitoramento e o risco de prisão, configuram uma forma de intimidação e censura.

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As alegações da PGR indicam três possíveis crimes: coasão no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminoa e abolição violenta do estado Democrático de Direito.

No entanto, o órgão não apresentou nenhum ato concreto para sustentar as acusações. A investigação baseia apenas em opiniões publicadas por Eduardo nas redes sociais e em declarações feitas por ele ao exterior.

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Além disso, o jornal destaca que a atuação do ministro Alexandre de Moraes tem provocado repercussões internacionais, com críticas de autoridades estrangeiras e até propostas legislativas nos Estados Unidos para restringir a entrada do ministro naquele país, devido a ações consideradas censórias contra plataformas digitais e opositores políticos.

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A situação envolvendo Eduardo Bolsonaro também está inserida em um contexto maior de polarização política e judicial no Brasil, onde decisões do STF têm sido alvo de debates acalorados sobre os limites do poder judicial e a preservação das liberdades civis. O Estadão alerta para o risco de que esse tipo de conflito institucional possa enfraquecer a democracia brasileira, ao restringir a atuação política legítima e criar um ambiente de insegurança jurídica.

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Segundo o editorial, de acordo com a Lei 13869/2019, requisitar investigação sem indício de crime configura abuso de autoridade, passível de pena.

Em resumo, o editorial do Estadão interpreta as medidas do STF contra Eduardo Bolsonaro como um sinal preocupante de ameaça à liberdade política, ressaltando a necessidade de equilíbrio entre o combate a ilegalidades e o respeito aos direitos democráticos fundamentais.

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A iniciativa da PGR, chancelada por Moraes, acende novo alerta sobre a tendência do Judiciário de ampliar sua interferência em atos de natureza política e opinativa.

Portanto, no cerne da questão está a tentativa de enquadrar criticas e manifestações públicas como crimes. Conforme o Estadão, trata-se de um precedente delicado, que pode comprometer o equilíbrio entre os Poderes e restringir o direito fundamental de livre expressão, garantido pela Constituição.

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