Patrocinado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta 14, que os chamados super-ricos do mundo representam um “risco à democracia” por conta da concentração de renda que possuem. A declaração foi dada durante a participação na cúpula do G7 na Itália onde discute, entre outros assunto, a transição energética e a inteligência artificial.

VEJA: Presidente do Brasil Lula usa tempo de fala em Genebra para mandar indireta ao empresário mais inovador do mundo

Lula vem defendendo repetidamente a taxação de grandes fortunas para ajudar no combate à pobreza, principalmente dos países africanos que ele vê como mais afetados pela desigualdade econômica.

SAIBA: Dólar apanha de todas as moedas menos do Real. Taxas de juros futuro do Brasil sobem na contramão do exterior

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

LEIA: Relatório do BC aponta no ano forte alta no lucro dos grandes Bancos e rentabilidade entre as maiores do mundo

“Já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos. Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia”, disse.

O presidente se referia a uma proposta internacional que defende no G20 e que tem, ainda, uma parceria voltada às políticas trabalhistas que está tocando com o presidente Joe Biden, dos Estados Unidos. A proposta busca “promover o emprego decente e a inclusão social”, além de um Estado que “precisa recuperar seu papel de planejador do desenvolvimento.

SAIBA: Tebet aponta que governo pensa pela primeira vez em cortar despesas começando pelos militares, gastos ainda não se cogita

Lula mantém discurso com base em criticas sem ações concretas

O presidente brasileiro também criticou as instituições de governança atuais – não citou nominalmente, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) é um alvo frequente – afirmando que estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e que perpetuam privilégios. Ele voltou a mencionar o aumento dos gastos com armamentos, que atingiram US$ 2,4 trilhões de dólares em 2023, e a situação em Gaza onde, segundo ele, o direito de defesa se transformou em direito de vingança.

VEJA: Lula e Janja na Itália se hospedam em Hotel luxuoso com diárias de R$ 71 mil, na semana dos namorados

“As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios. […] Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, afirmou.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada