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A chamada “taxa das blusinhas” impactou o consumidor do Brasil entre as classes de menor renda. A medida reduziu em 35% as compras internacionais das classes C, D e E, de acordo com uma pesquisa da organização Plano CDE.

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O levantamento apontou que as classes C, D e E foram as mais afetadas pela taxa. O volume de encomendas dessas pessoas caiu, entre agosto de 2024 a abril de 2025. Os dados indicam que 14 milhões de brasileiros deixaram de importar produtos online.

Já as classes A e B reduziram em 11% as compras de produtos importados.

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Para Breno Barlach, diretor de pesquisa e inovação da Plano CDE, a taxação não significa justiça tributária. As informações são da CBN.

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-É o mesmo erro que a gente vê na taxação do consumo. Aquela porcentagem de imposto sobre o arroz, por exemplo, é a mesma para o rico e para o pobre – só que, para o pobre, é um valor muito maior em relação à renda, ao salário, e para o rico é pouca coisa. O pobre percebe os cada ponto percentual de imposto muito mais em relação à renda – avaliou.

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A chamada “taxa das blusinhas” foi instituída com a entrada em vigor da Lei 14.902/2024 de Lula, que estabeleceu a cobrança de uma alíquota de 20% de Imposto de Importação até mesmo para compras internacionais de até 50 dólares (R$ 289 na cotação atual), que antes eram isentas para produtos adquiridos em lojas que fizessem parte do programa Remessa Conforme, da Receita Federal.

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Já no caso das compras acima de 50 dólares e de até 3 mil dólares (R$ 17,3 mil), a alíquota é de 60% no valor que ultrapassar 50 dólares, mas com um desconto de 20 dólares (R$ 115) no valor do tributo. Além do Imposto de Importação, hoje também é cobrado o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual, sobre as compras internacionais que soma mais quase 20%.

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