TSE dá 5 dias para Bolsonaro se defender de opositores que buscam cassar sua candidatura com medo após 7 de setembro. De forma inacreditável, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou na noite de ontem (9) a abertura de uma ação protocolada pelo PDT contra a chapa formada pelo candidato à reeleição Jair Bolsonaro e Braga Netto, candidato à vice-presidente.
Desta forma, na ação, o partido cita o suposto cometimento de abuso de poder político e econômico na realização de atos de campanha eleitoral durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil e pede a cassação dos registros de candidatura ou a declaração de inelegibilidade ao final do processo.
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Entretanto, de acordo com a constituição o Presidente da República não cometeu nenhuma falta. Visto que enquanto candidato, retirou a faixa presidencial para fazer sua campanha. E quando fez o discurso como presidente estava com a mesma.
Ao analisar a ação, Benedito Gonçalves entendeu que a petição inicial preenche os requisitos para ser aberta e concedeu prazo de cinco dias para as candidaturas apresentarem defesa.
Desta forma, “em primeira análise, a petição inicial preenche os requisitos de admissibilidade. Desse modo, determino a citação dos réus, para que apresentem defesa no prazo de cinco dias. Após, voltem conclusos os autos”, decidiu o ministro.
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A ação é uma atitude desesperada dos opositores de Bolsonaro diante da demonstração pública de seus eleitores, de quem deverá ganhar as eleições presidenciais de 2022 no Brasil.
Isto porque, Bolsonaro em entrevista no dia posterior aos desfiles, já havia se manifestado publicamente sobre o evento e argumentou que houve clara separação entre o dever institucional e as falas de campanha, e que se deslocou fisicamente do palanque oficial para um carro de som que não fazia parte da estrutura do desfile cívico.
“Estão me acusando de quê? Eu estive no 7 de Setembro aqui em Brasília, acabou o desfile, tirei a faixa e fui para dentro do povo. Se qualquer outro candidato quisesse comparecer ali, não tinha problema nenhum. Não foi um ato meu. Foi um ato da população”, argumentou.
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