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“Urnas serão seguras apenas com impressão do comprovante”, afirma hacker na CPMI. Em depoimento à CPMI do 8 de janeiro Walter Delgatti, conhecido como hacker da “Vaza Jato”, disse que não é possível invadir as urnas eletrônicas, caso agentes externos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tentassem.

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Segundo Delgatti, apenas alguém que faça parte do TSE e que tem acesso ao código-fonte da urna tem a possibilidade de mexer nas linhas do código.

Contudo, o hacker disse que acredita que essa possibilidade seria “fantasiosa”.

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Ao ser interpelado pelo presidente da CPMI Arthur Maia (União), sobre quais melhoras poderia sugerir para garantir 100% a segurança do voto, o hacker disse que a saída seria “imprimir o voto”.

Delgatti explicou que as urnas eletrônicas não são ligadas a redes de internet, por estarem offline.

O assunto veio à tona depois que o hacker disse à CPMI que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu que ele comprovasse a vulnerabilidade das urnas eletrônicas.

O hacker afirmou sem ter provas a apresentar, que Bolsonaro ainda teria solicitado a ele que assumisse a autoria de um “grampo” no ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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O hacker respondeu apenas questionamentos de parlamentares do governo Lula. Se recusou a responder qualquer pergunta de parlamentares de oposição e não apresentou nenhuma prova. (veja vídeo)

Delgatti é condenado na justiça por estelionato e tem mais de 44 processos, alguns ainda em andamento.

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