Nesta sexta-feira (2), os governos da Argentina e do Uruguai reconheceram a vitória de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela. Fontes oficiais dessas nações declararam que o opositor do governo de Nicolás Maduro saiu como o vencedor nas eleições de 28 de julho. Os EUA também já reconheceram a vitória de González enquanto Maduro a quase uma semana das eleições ainda não apresentou as atas. Sendo que a oposição apresentou todas as provas no dia seguinte.
O prazo legal para apresentação das atas eleitorais por Maduro era de 72 horas e já acabou há dias.
Pela rede social X, a ministra das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Diana Mondino, confirmou a decisão de seu país, compartilhando ainda o link para que as pessoas possam acompanhar os resultados eleitorais.
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– Todos podemos confirmar, sem sombra de dúvida, que o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González – escreveu ela.
O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, também se pronunciou e disse que Maduro perdeu as eleições e que está escondendo as atas.
– A comunidade internacional, em sua maior parte, aceitará gradualmente que tudo não passou de uma grande fraude e que o ditador Maduro tem de deixar o poder e dar lugar, de uma vez por todas, a ações democráticas e ao que o povo venezuelano quer, que é viver em paz e democracia.
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Adorni reiterou que a posição do governo de Javier Milei é “clara” de que “Maduro é um ditador”, que “falsificou dados eleitorais de forma extremamente óbvia”.
O Uruguai adotou uma visão parecida, dizendo que não há dúvidas de que Maduro perdeu a eleição para González.
– Com base na evidência esmagadora, está claro para o Uruguai que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais venezuelanas – escreveu o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Omar Paganini, na rede social X.
A Argentina e o Uruguai estão na lista dos sete países cujos funcionários o governo de Nicolás Maduro expulsou da Venezuela depois de não reconhecer os resultados das eleições e exigir um processo de verificação dos votos.