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Eleitores uruguaios vão às urnas neste domingo 27, para eleger o novo presidente e a nova composição do Congresso pelos próximos 5 anos. A votação começou às 8h (horário de Brasília) e terminará às 19h30 (horário de Brasília).  Cerca de 2,7 milhões de uruguaios estão habilitados a votar nestas eleições. A população do país é de 3,4 milhões. O voto é obrigatório e impresso.

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A Constituição uruguaia não permite a reeleição de um presidente. Com isso, Luis Lacalle Pou (Partido Nacional, centro-direita), no cargo desde 2020, não pode seguir à frente do Executivo. No Uruguai, assim como no Brasil, é necessário que o candidato tenha mais de 50% dos votos válidos para levar a vitória em 1º turno.

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Um eventual 2º turno será realizado em 24 de novembro. Yamandú Orsi (esquerda) não alcançou o número necessário para vencer no 1º turno: ele oscila entre os 40% e 45% das intenções de voto.  Ele é apoiado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica, um dos principais nomes da esquerda na América do Sul. O candidato propõe expandir benefícios sociais e reforçar a segurança para enfrentar o narcotráfico.

Yamandú Orsi é seguido por Álvaro Delgado, 55 anos, do Partido Nacional (centro-direita), que registrou entre 20% e 25% das preferências nos últimos levantamentos. É apoiado por Lacalle Pou e defende a redução de impostos e a atração de investimentos estrangeiros.

Também disputa a presidência uruguaia Andrés Ojeda, 40 anos. O candidato do Partido Colorado (centro-direita) aparece em 3º lugar nas pesquisas de intenção de voto com cerca de 15%. Nasceu em Montevidéu em 5 de janeiro de 1984. É advogado criminalista e ficou conhecido no país por comentar questões jurídicas em programas de televisão depois de atuar na defesa de Héctor Amodio Pérez, ex-líder da guerrilha Tupamaros.

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Além das eleições presidenciais, a renovação do Congresso uruguaio também está em jogo, com 30 cadeiras no Senado e 99 na Câmara dos Deputados sendo disputadas. A atual legislatura apresenta uma divisão entre governistas e opositores, com a Frente Ampla representando a principal força de oposição.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA & PLEBISCITOS

Paralelamente à eleição presidencial, os uruguaios votam em 2 plebiscitos. Se aprovado, um deles autorizaria operações policiais de busca, apreensão e prisão em domicílios a noite. A Constituição do país permite esse tipo de ação por parte do Estado só durante o dia.

O outro é sobre a reforma da previdência. O plebiscito foi proposto pela PIT-CNT, principal central sindical do país, para tentar reverter a reforma promovida pelo governo de Lacalle Pou.

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A medida, aprovada pelo Senado em abril de 2023, aumentou a idade mínima para aposentadoria de 60 para 65 anos e permitiu que aposentados continuassem trabalhando. Em caso de vitória, haveria um retorno da idade de aposentadora para 60 anos, entre outras medidas.

O presidente uruguaio pede que os eleitores rejeitem o plebiscito, afirmando que a proposta sindical poderia causar aumento de impostos e cortes em serviços públicos essenciais, comprometendo a estabilidade econômica do país. 

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