A siderúrgica Usiminas (USIM5) reportou lucro líquido de R$ 128 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), revertendo prejuízo de R$ 100 milhões reportado no mesmo intervalo de 2024. O resultado veio acima da estimativa do consenso LSEG, que projetava lucro de R$ 86,57 milhões.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 408 milhões no 2T25, um crescimento de 65% em relação ao 2T24, mas abaixo da projeção do LSEG, de R$ 517,36 milhões.
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A margem Ebitda ajustada atingiu 6% entre abril e junho deste ano, alta de 2,3 p.p. frente a margem registrada em 2T24.
A receita líquida somou R$ 6,626 bilhões no segundo trimestre de 2025, crescimento de 4% na comparação com igual etapa de 2024 e e ligeiramente acima da estimativa de R$ 6,55 bilhões.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 56 milhões no segundo trimestre de 2025, uma redução de 72% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2024.
Em 30 de junho de 2025, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,046 bilhão, um crescimento de 5% na comparação com a mesma etapa de 2024.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,50 vez em junho/25, queda de 0,29 p.p. em relação ao mesmo período de 2024.
Usiminas (USIM5) atualiza projeções
A Usiminas revisou suas projeções de investimentos (CAPEX) para 2025, estimando um total entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão ao longo do ano.
Além disso, o Conselho de Administração aprovou a modernização e reconstrução parcial da Bateria 4 da Coqueria 2 da Usina de Ipatinga, por meio do projeto conhecido como “Pad-up”. O objetivo é ampliar a capacidade produtiva de coque e gás de coqueria, reduzindo a dependência de fornecedores externos.
O investimento total previsto para o projeto é de aproximadamente R$ 1,7 bilhão, a ser distribuído ao longo de quatro anos — com cerca de R$ 80 milhões aplicados em 2026 e o restante até 2029, quando a nova bateria deve entrar em operação.
