Sem grandes surpresas, mas mostrando solidez nas operações, fazendo o dever de casa com queda de custos e pagamento de dividendos.
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Foi assim que os analistas de mercado viram o resultado do segundo trimestre de 2025 (2T25) da Vale (VALE3), divulgado na noite da última quinta-feira (31). A mineradora apresentou lucro líquido de US$ 2,12 bilhões no período, queda de 24% ante o 2T24, quando houve resultados não recorrentes que elevaram os resultados da mineradora. O resultado líquido, entretanto, foi bem acima do esperado por analistas de mercado consultados pela Reuters, que previam US$1,44 bilhão.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou US$ 3,39 bilhões entre abril e junho deste ano, queda de 15% ante o mesmo período de 2024, com impacto de uma queda dos preços do minério de ferro. O número ficou acima dos US$ 3,23 bilhões da estimativa média da Reuters e foi o destaque positivo do balanço, apontam os analistas.
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O Ebitda ajustado da Vale ficou 8% acima da projeção do Bradesco BBI e 7% acima do consenso Bloomberg. Segundo os analistas, esse foi mais um trimestre de forte entrega operacional em todas as divisões, com os números efetivos superando as projeções principalmente por melhor desempenho de custos nas divisões de níquel e cobre.
Na divisão de Ferrosos, os custos caixa C1 (custo operacional da produção de minério de ferro da mina até o porto, excluindo compras de terceiros) caíram 11% em relação ao ano anterior, para US$ 22,2/tonelada (t), marcando o quarto trimestre consecutivo de redução de custos em relação ao ano anterior.
No entanto, preços realizados mais baixos e volumes de vendas ligeiramente menores (apesar da maior produção) levaram o Ebitda da divisão a cair 23% em relação ao ano anterior, para US$ 3,0 bilhões.
Em relação à sua divisão de Metais Básicos, a Vale também apresentou um desempenho operacional robusto, com o Ebitda equilibrado em níquel e cobre caindo 30% em relação ao ano anterior e 60% em relação ao ano anterior, para US$ 12.396/t e US$ 1.450/t, respectivamente.
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O BBI ainda destaca que, olhando para o futuro, a empresa revisou para baixo sua projeção para o cobre all-in para 2025, para US$ 1.500-2.000/t (de US$ 2.800-3.300/t).
A Vale reportou ainda uma geração recorrente de fluxo de caixa livre (FCF) de US$ 1,0 bilhão (yield anualizado de 9,5%), enquanto sua dívida líquida expandida caiu 4% em relação ao trimestre anterior, para US$ 17,4 bilhões.