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O otimismo da Moody’s para tudo que envolve o Brasil parece estar em declínio, com a Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR3), duas das maiores empresas brasileiras, tendo suas perspectivas revisadas pela agência de positiva para estável, nesta segunda-feira (2).

Isso porque a Moody’s também mudou a perspectiva para o rating do Brasil de positiva para estável e, em um efeito cascata, puxou para baixo as expectativas das empresas de petróleo e minério junto.

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A Vale teve o rating mantido em Baa2, dois níveis acima do Brasil, graças à forte geração de caixa em dólar — 90% da receita vem do exterior — e à baixa correlação com a economia brasileira. No entanto, a agência não considera que ampliará ainda mais a distância da nota da Vale em relação ao Brasil.

Já a Petrobras teve mantido o rating Ba1, com perspectiva alterada para estável. A Moody’s ressaltou o histórico de melhoria operacional e as sólidas métricas financeiras, mas reforçou que a exposição à influência política e ao risco fiscal do governo ainda pesa sobre a avaliação da petroleira.

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É importante destacar que a mudança de perspectiva não implica rebaixamento imediato, mas reduz a probabilidade de melhora no curto prazo.

Instituições financeiras também foram afetadas com a reavaliação
A reavaliação do Brasil também impactou 21 instituições financeiras do país, que tiveram suas perspectivas rebaixadas de positiva para estável, entre elas:

Banco do BrasilBNDESBradescoItaú UnibancoSantanderCaixaBTG PactualXPCitibank BrasilBanco ABCDaycovalSicrediSafra e Banco Modal.

Embora os ratings tenham sido mantidos, a Moody’s destacou que não é possível dissociar completamente o risco das empresas da visão relacionada ao Brasil.

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Com isso, mesmo instituições com boa performance financeira podem ver seus ratings limitados pela nota do país.

O que é necessário para o Brasil alcançar o grau de investimento?
Na avaliação da agência de risco Moody’s, o Brasil está a apenas um degrau de retomar o chamado grau de investimento. Mas o sonho de voltar a exibir o selo de bom pagador ficou um pouco mais distante na última sexta-feira (30).

A grosso modo, a mudança de perspectiva indica que a agência está pendendo mais para manter a nota do jeito que está do que para melhorá-la numa próxima avaliação.

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Para que o Brasil avance rumo ao grau de investimento, a Moody’s quer ver:

Redução efetiva do déficit público;
Controle dos gastos obrigatórios;
Reforço na credibilidade da política fiscal.
Enquanto isso, empresas e bancos com operação sólida continuarão enfrentando limitações técnicas para subir de rating, mesmo com bons resultados financeiros.

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