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Além das questões políticas e do judiciário brasileiro que tem de certa forma manipulado o mercado. Temos ainda uma semana com expectativa para início da temporada de balanços americana, os investidores vão conhecer dados de inflação ao consumidor no Brasil e nos Estados Unidos, além de vendas no varejo e volume de serviços no cenário local.

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Para acompanhar o calendário de balanços corporativos referente ao segundo trimestre de 2024. A semana inicia com dados do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Boletim Focus do Banco Central na segunda-feira, com destaque para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na quarta, mesma data da confiança do consumidor Reuters/Ipsos.

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A expectativa é que a inflação ultrapasse os 4% no acumulado em doze meses, e já fique fora da meta devido ao excesso de gastos do governo Lula. “As projeções apontam uma alta entre 0,2% e 0,4% no IPCA mensal do mês passado, que vai entrar no lugar da deflação de -0,02% registrada em junho do ano passado”, ponderam analistas.

A variação do indicador em maio foi positiva em 0,46%, o que levou a inflação a 3,93% em doze meses. Agora, o consenso indica 0,2%, fazendo com que o índice atinja 4,2% na base anual.

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As atenções se voltam para as vendas no varejo na quinta e crescimento do setor de serviços, na sexta, sendo ambos os estudos elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Fatores da agenda internacional

A China divulga inflação ao consumidor e ao produtor na noite de terça, enquanto os Estados Unidos apresentam vendas no atacado e estoques de petróleo bruto na quarta. O foco estará direcionado para quinta, com Produto Interno Bruto (PIB), balança comercial e produção industrial no Reino Unido, além de inflação ao consumidor e pedidos de seguro-desemprego nos EUA.

Os investidores estão em busca de uma perda de fôlego na inflação em doze meses, o que pode levar a maiores chances de cortes nos juros neste ano.

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As projeções de consenso indicam alta mensal de 0,1%, após estabilidade em maio, levando o indicador ao patamar de 3,1% em doze meses. Para o núcleo, que exclui preços voláteis como alimentos e energia, os analistas estimam acréscimo de 0,2% mês a mês, igual da leitura anterior, o que faria com o que o indicador fosse mantido em atingisse 3,4%.

Encerrando a semana, na sexta, destaque para produção industrial japonesa, preços ao consumidor americanos e balança comercial chinesa.

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