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A Venezuela fechou as fronteiras para a circulação de pessoas e veículos às vésperas da realização das eleições presidenciais neste domingo (28). O comandante operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), Domingo Hernández Lárez, anunciou a medida nesta sexta-feira (26) pelo X.

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Uma recente resolução dos ministérios da Defesa e das Relações Interiores, de 18 de julho, estabelece um “controle estrito” da “circulação fronteiriça de pessoas, tanto por via terrestre, aérea e marítima, como também sobre a passagem de veículos”, mas sem se referir a qualquer tipo de fechamento.

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Hernández Lárez destacou que esta iniciativa, que começou a ser aplicada às 00h01 desta sexta-feira (horário local, 1h01 de Brasília), será prorrogada até às 8h da próxima segunda-feira (29), embora a resolução ministerial conjunta indicasse que o fim do “controle estrito” seria às 23h59 do dia 29.

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Comandante diz que medida deve prevenir ameaças
O comandante da FANB explicou que o objetivo da medida é “proteger a inviolabilidade das fronteiras e prevenir atividades de pessoas que possam representar ameaças à segurança” do país, que faz fronteira com Brasil e Colômbia.

“Os órgãos de segurança e apoio aos cidadãos têm o dever de implementar medidas especiais que proporcionem a devida proteção aos cidadãos para garantir o seu direito de participação nas eleições presidenciais de 28 de julho”, disse Hernández Lárez.

A resolução das pastas da Defesa e do Interior, que “pode prorrogar os prazos e horários estabelecidos”, prevê ainda que “mantém-se a suspensão do porte de armas de fogo e armas brancas” e “está proibida a venda e distribuição de bebidas alcoólicas em todo o território nacional”.

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Também estão proibidas “reuniões e manifestações públicas, concentrações de pessoas e qualquer outro ato similar que possa perturbar ou afetar o normal desenvolvimento” do processo eleitoral.

Candidato da oposição pediu que fronteira com Colômbia fosse aberta
Em comunicado divulgado na quarta-feira passada, o candidato antichavista Daniel Ceballos pediu que fosse mantida aberta a fronteira entre a Venezuela e a Colômbia no dia das eleições, para facilitar a passagem dos venezuelanos residentes no país andino que desejam exercer seu direito de voto.

Posteriormente, Ceballos chegou a dizer que tinha alcançado o seu objetivo, uma afirmação que é refutada com o anúncio de hoje da FANB.

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