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Para Marco Stefanini, fundador e CEO do grupo Stefanini, que presta serviços de software, ao vetar a desoneração, o presidente Lula prejudica o setor de serviços duplamente, já que, na avaliação dele, o setor também foi o grande penalizado pela reforma tributária aprovada no Senado. “O setor de serviços e varejo é responsável por cerca de 85% da mão de obra no Brasil, e essas medidas impactam negativamente quem emprega mais no Brasil”, diz. “No fundo, vai acabar se incentivando a informalização e a não ter muito mais gente empregada pelo regime CLT no Brasil. Todo o esforço de formalização dos últimos governos não vai acontecer.”

VEJA: Lula acaba com a desoneração da folha de pagamento com veto

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Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) “mesmo que para o setor automotivo a desoneração da folha de pagamento seja uma medida de baixo impacto, a entidade defende e apoia todas as medidas que combatam os elementos do Custo Brasil, que tanto prejudica o crescimento do nosso mercado interno, quanto a competitividade de nossas exportações”.

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Da mesma forma, o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) reitera a posição de que o projeto que trata da desoneração da folha “é muito importante para a preservação e geração de empregos”. Agora, diante da decisão contrária do governo, a entidade espera que o Congresso Nacional derrube o veto.

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Veja quais são os setores beneficiados com a desoneração da folha:

Confecção e vestuário;
Calçados;
Construção civil;
Call center;
Comunicação;
Empresas de construção e obras de infraestrutura;
Couro;
Fabricação de veículos e carroçarias;
Máquinas e equipamentos;
Proteína animal;
Têxtil;
TI (tecnologia da informação);
TIC (tecnologia de comunicação);
Projeto de circuitos integrados;
Transporte metroferroviário de passageiros;
Transporte rodoviário coletivo;
Transporte rodoviário de cargas.

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