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A empresa Âmbar, pertencente ao grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, irá importar energia elétrica da Venezuela para reforçar o abastecimento de Roraima. A importação foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia e o consumidor brasileiro deve pagar entre R$ 900 a R$ 1.080 pelo MWh (megawatt-hora), com base no volume de importação. Já o venezuelano paga R$226.

O valor foi fixado para os dez primeiros anos em US$ 26 o MWh, o que equivale a R$ 127 pelo câmbio atual. Já para os dez anos seguintes, a taxa aplicada foi de US$ 28, R$ 137.

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A fornecedora responsável pela energia será a hidrelétrica Simón Bolívar e terá o objetivo, segundo a portaria do Ministério, de reduzir a emissão de gases do efeito estufa da matriz energética brasileira com a substituição de energia termelétrica por energia hidrelétrica. A energia será transportada através da linha de transmissão 230 kV Boa Vista, que conecta o ponto de medição na subestação Boa Vista.

A Hidrelétrica Simóm Bolívar, também conhecida como Guri, está localizada no Rio Caroni, na Venezuela. Ela foi construída em 1986 e fornece energia para o País vizinho, além de exportar energia para Roraima. A capacidade de produção é de 10.200 MW.

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A Âmbar atua desde 2018 na comercialização de energia no mercado sul-americano, além da geração de energia no Brasil. Ela funciona como trading de energia no Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela, além de um gasoduto na Bolívia e duas usinas termelétricas a gás natural em Cuiabá e Uruguaiana.

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As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo.

Brasileiros vão pagar cinco vezes mais pela energia que os venezuelanos

O contrato com a Venezuela foi suspenso no governo de Jair Bolsonaro devido a qualidade ruim e constantes interrupções de energia no Brasil. Os brasileiros agora vão pagar 5 vezes mais pela energia do que os venezuelanos pagam, isto porque será para a empresa dos irmãos Batista que será a intermediadora.

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A Âmbar não explicou porque os brasileiros irão pagar tão mais caro pela energia elétrica.

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