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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), divulgou, nesta quinta-feira, 4, um manifesto público assinado por 30 senadores em resposta ao evento promovido pelo governo federal no dia 8 de janeiro.

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O texto também faz críticas ao presidente Lula e à condução de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

No manifesto, os senadores condenam veementemente os atos de violência e depredação dos prédios públicos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Eles destacam que estão empenhados em uma investigação parlamentar profunda e independente sobre esses atos, incluindo as omissões das autoridades do governo do presidente Lula.

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Os senadores expressam preocupação com as falhas do governo federal em conter esses atos e levantam sérias questões sobre a eficácia das medidas tomadas.

Essas falhas podem ser interpretadas como uma lacuna na capacidade do governo em antecipar e lidar com situações de desestabilização, comprometendo não apenas a segurança pública, mas também a credibilidade das instituições responsáveis por garantir a ordem e a paz social.

Os senadores afirmam que a defesa da democracia é uma responsabilidade compartilhada por todas as instituições do país. Não se trata apenas de um poder específico, mas sim de um compromisso que deve ser abraçado pelo Executivo, Legislativo, Judiciário e demais órgãos e entidades que compõem a estrutura estatal.

Em relação à declaração do presidente Lula de que a democracia é relativa, os senadores discordam veementemente. Eles fazem uma série de críticas aos abusos de poder e mencionam especificamente os inquéritos 4.781/DF e 4.874/DF do STF, que investigam ameaças e fake news contra o Supremo e seus ministros, bem como as milícias digitais.

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Os senadores também criticam a atuação parcial das instituições republicanas, colocando em risco a democracia. Eles mencionam as pessoas presas por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram depredadas.

O manifesto enfatiza a importância da lealdade à democracia brasileira e apela aos chefes dos Poderes da República para agirem dentro dos ditames constitucionais e restaurarem a normalidade democrática.

Os senadores encerram o manifesto com um apelo pela tolerância e contra a perseguição daqueles que têm opiniões diferentes. É fundamental vivermos em um ambiente de respeito e diálogo.

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