A taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em fevereiro em 7,8%, uma aceleração em relação à taxa de 7,6% do trimestre encerrado em janeiro. No mesmo período do ano passado, a desocupação estava em 8,6%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua foram divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo IBGE.
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De acordo com o instituto, a população desocupada (8,5 milhões) cresceu 4,1% no trimestre, o que significa mais 332 mil pessoas em busca de uma vaga. Mesmo assim, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, comemorou os números.
Este é o segundo aumento na taxa de desemprego consecutiva.
“A população ocupada (100,250 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano”, informa o IBGE, em nota.
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O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,1%, recuando 0,3 ponto porcentual frente ao trimestre móvel anterior (57,4%).
Os dados da Pnad mostram também uma taxa de informalidade de 38,7% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais). No trimestre móvel anterior (de setembro a novembro), esse patamar era de 39,2%.
Em relação à renda, de acordo com o IBGE, o rendimento real habitual de todos os trabalhos ficou em R$ 3.110, uma alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre”, diz o IBGE. “Esse indicador cresceu 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões) na comparação anual.
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