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Greve dos professores tem sido um tópico relevante no Brasil recentemente. Professores de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais das cinco regiões do país iniciaram a greve em 15 de abril, exigindo recomposição salarial e investimentos nas instituições, que alegam ter sido sucateadas durante o governo Jair Bolsonaro (PL) que teve mais de dois anos em Pandemia Covid 19, onde os sindicatos obrigaram aulas online.

Desde então, mesas de negociação têm ocorrido, com participação do MEC e do ministério responsável por serviços públicos, mas todas as propostas foram rejeitadas pelos educadores.

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Pelas redes sociais diversos sindicatos acusam Lula pelas paralisações, na última quarta-feira 22, manifestações de professores ocorreram na capital federal, Brasília. VEJA VÍDEOS.

Ari Loureiro, representante do Comando de Greve da Associação de Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa Seção Sindical), declarou que o grupo está com 58 instituições paralisadas e que “não vamos nos intimidar com uma declaração que não representa uma perspectiva democrática”.

Já Francieli Rebelatto, secretária-geral do Andes-SN, acrescentou que “a ameaça do governo reforçando ultimato para finalizar processo de negociação no dia 27, aprofunda o desrespeito do governo com os trabalhadores (as) da educação”.

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A postura do governo tem sido vista pelos membros do sindicato como um fator que fortalece o movimento grevista e enfraquece o discurso pró-educação da administração petista. A expectativa agora se volta para o dia 27 de maio, data limite para a assinatura do acordo, enquanto os professores permanecem firmes com as reivindicações.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos descartou a possibilidade de continuar as negociações sobre reajuste salarial dos professores federais em greve, e exigiu a assinatura de um acordo até a próxima segunda (27). Em email enviado aos sindicatos, a pasta reafirmou que a proposta final foi apresentada em uma reunião no dia 15 de maio, estabelecendo reajuste de 4,5% ao ano para 2025 e 2026.

A posição do governo irritou o comando grevista do Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. A entidade classificou o ultimato do ministério como “autoritarismo”.

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“Esclarecemos que em reunião da mesa realizada no dia 15/05/2024, o governo apresentou a sua proposta final e foi acordado com as entidades representativas dos servidores e servidoras, docentes das universidades públicas federais, que a proposta seria submetida às assembleias da categoria e que o encontro do dia 27/05 seria convocado para assinatura do Termo de Acordo, não restando, portanto, margem para recepção de novas contrapropostas”, afirmou o ministério.

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Os servidores reivindicam aumento já em 2024, com readequação de 7,06%, seguido de 9% em janeiro de 2025 e 5,16% para 2026.
O presidente do Andes, Gustavo Seferian, decidiu manter a paralisação e criticou a proposta do governo.

“Quando o governo passa a agir de forma ultimatista, fere princípios elementares do movimento sindical e da negociação coletiva. Nós queremos negociar, seguir um bom compasso de partilhas entre propostas e contrapropostas que se estabeleceu na greve, e caso a base da categoria entenda por apresentar uma nova contraproposta, será essa nossa ação no dia 27 de maio”, pontuou.

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