Fraude na produção de combustível é operação da Receita Federal. A operação Arinna deflagrada na manhã desta segunda-feira, dia 15, a segunda tem foco na adulteração de combustível. Desta forma, a ação objetiva desarticular organização criminosa especializada na adulteração de combustível e de ARLA32.
O ARLA32 é um tipo de reagente utilizado em veículos movidos a diesel para a redução de poluentes. A prática de acordo com informações da Receita Federal favoreceu à organização uma sonegação de tributos federais estimada em R$ 270 milhões.
Contudo, a operação envolve a Receita Federal, o Gaeco de Piracicaba/SP e a Polícia Rodoviária Federal. Desta forma, esta etapa decorre da análise dos dados fiscais e bancários. Por esta razão são quebrados os sigilos bancários. E assim, permitiu identificar o caminho percorrido pelo dinheiro. Como retorno, foram localizados os financiadores do esquema investigado e os principais beneficiários finais desses recursos.
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Entretanto, dos cruzamentos realizados, foi possível chegar aos mentores do “esquema”, grandes devedores da Fazenda Nacional e do Estado de São Paulo. Para permanecerem ocultos nas operações de importação e comercialização dos produtos citados, foram utilizadas contas de terceiros. Estas contas receberam créditos superiores a R$ 490 milhões no transcorrer de três anos. De todos investigados na segunda fase, os recursos financeiros movimentados estão estimados em R$ 4,8 bilhões, informou a Receita Federal.
Portanto, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão por 16 Auditores-Fiscais e 06 Analistas Tributários da Receita Federal, 7 Promotores de Justiça e Policiais Rodoviários Federais. As ações ocorrem nas cidades de Valinhos/SP, Ibaté/SP, Paulínia/SP, Ribeirão Bonito/SP, Araraquara/SP, Indaiatuba/SP, Jundiaí/SP, Cuiabá/MT e Cocalinho/MT.
O nome da operação Arinna é uma referência à deusa do sol da extinta civilização hitita.