Na madrugada de quarta para quinta-feira (5), o Bitcoin (BTC) finalmente chegou ao “número mágico” de US$ 100 mil.
A principal criptomoeda vem renovando máximas desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos no início de novembro.
LEIA: Presidente do STF usa avião da FAB para ir a casamento
Trump é um entusiasta desse mercado e, nas últimas semanas, vem nomeando diversos secretários também pró-cripto.
Nesse sentido, a indicação de Paul Atkins como novo presidente da Securities and Exchange Commission (SEC) — que é a CVM dos EUA —, na última quarta-feira (4), parece ter sido o “empurrão” que faltava para o Bitcoin.
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
LEIA: Ifix tem pior dia de 2024 e Fundo imobiliário vende ativo desocupado
Atkins já liderou a SEC durante o governo Bush e é assumidamente pró-cripto. Inclusive, desde 2017 ele atua como co-presidente da Token Alliance na Câmara de Comércio Digital.
Assim, a sua indicação foi bem recebida pelo mercado diante da possibilidade de que o novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA possa trazer mudanças para o mercado de criptomoedas.
Três dias antes do BTC chegar aos US$ 100 mil, ele encaminhou um alerta para os seus seguidores recomendando a redução de 5% da posição da moeda. Mas será que ele errou?
SAIBA: “Haddad é poste de Lula”, afirma Estadão
Por que reduzir a posição no Bitcoin se a criptomoeda está disparando?
Se você acompanha o mercado de criptomoedas, deve saber que, desde que aconteceu o Halving, em abril deste ano, não se fala em outra coisa neste mercado além do bull market cripto.
A dominância do BTC nada mais é que a proporção do Bitcoin em relação ao valor total do mercado cripto.
Em momentos de alta dominância, a principal moeda digital do mundo pode representar mais da metade do valor deste mercado. Entretanto, ao longo do mês de novembro e dezembro, essa prevalência vem diminuindo.
Na prática, isso significa que muitos investidores estão diminuindo suas posições em Bitcoin para apostar em outras criptomoedas menores.
A confirmação dessa tendência era o sinal que especialistas precisavam para aumentar o risco de sua carteira recomendada, buscando capturar o potencial de valorização em ativos com maior beta e exposição a narrativas de alta.
Na visão do especialista, um grupo específico de 12 moedas pode entregar uma valorização de até 9.900% nos próximos 9 meses.
Altseason à vista: confira lista de moedas para investir antes da virada do ano
Apesar da disparada do Bitcoin, o especialista acredita que, neste momento, o investidor pode ter retorno ainda maiores com as altcoins.
As altcoins são projetos em desenvolvimento, que tem como principal referência as criptomoedas mais consolidadas. Assim, se o Bitcoin se valoriza, a expectativa é que as moedas menores se valorizem e o inverso também tende a acontecer, mas os riscos são bem elevados.
Entretanto, a intensidade dos movimentos de preço nas altcoins costuma ser maior. Por isso, espera-se que elas entreguem retornos ainda maiores.
Nesse sentido, a queda de dominância do Bitcoin também pode significar que estamos entrando no que os especialistas desse mercado chamam de altseason.
LEIA: Presidente do STF usa avião da FAB para ir a casamento
Isto é, o apetite de risco por parte dos investidores aumenta e eles passam a apostar em ativos menores e mais arriscados levando a um rali coletivo das criptomoedas.
Desde então, o ativo disparou e, no dia 1º de novembro, já custava US$ 72,82. Ou seja, estamos falando de uma valorização de 1.356% em menos de 1 mês.