O brasileiro cada vez sente mais no bolso a diferença entre a inflação divulgada pelo governo que já está alta mas ainda não ultrapassou os 5%, e a inflação real, ou seja, aquela que ele tem que pagar efetivamente quando precisa consumir. Neste caso específico estamos falando de alimentos, algo vital no dia dia da população. E mostra o quanto o brasileiro está empobrecendo e perdendo seu poder de compra, enquanto o governo Lula bate recordes de arrecadação de impostos quase mensais.
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A tradicional ceia de Natal vai ter um peso maior no bolso dos brasileiros neste ano. Ao menos é isso o que aponta um monitoramento feito pela empresa de tecnologia Neogrid, que indicou que itens como o azeite, o arroz, o bacalhau e o panetone estão mais caros em 2024, com um aumento que chega a passar dos 30%.
O estudo analisou a variação no preço de 13 produtos da ceia natalina entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, e constatou que 12 deles encareceram no período. O azeite foi o campeão de alta, ao ficar 34,3% mais caro neste final de ano. Além dele, acréscimos substanciais foram registrados nos preços do arroz (+28,5%), da batata inglesa (+23,2%) e do bacalhau (+22,5%).
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Em menor proporção, mas também em tendência de alta, outros itens tradicionais das ceias, como a carne suína (+9,8%), o panetone (+5,4%) e o vinho (+3,1%), e os líquidos não alcoólicos, como o refrigerante (+15%) e o suco pronto (+16,4%), também não escaparam do acréscimo.
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Confira as variações entre os itens analisados:
Azeite: +34,3%
Arroz: +28,5%
Batata inglesa: +23,2%
Bacalhau: +22,5%
Frango: +22,2%
Suco pronto: +16,4%
Refrigerante: +15%
Cerveja: +14,4%
Maionese: +14,3%
Suíno: +9,8%
Panetone: +5,4%
Vinho: +3,1%
Suco concentrado: -21%