CEOs brasileiros otimistas quanto a recuperação econômica. A informação faz parte da 24º edição da Pesquisa Global com CEOs da PwC. Desta forma, executivos de todo o mundo estão confiantes. Acreditam na recuperação da economia global e no crescimento de suas empresas para os próximos 12 meses.
Entretanto, o levantamento aponta que 76% dos CEOs acreditam que a economia global vai ter um desempenho melhor em 2021. Para 9% dos executivos, a situação se manterá igual, enquanto 15% temem que irá piorar.
Em contrapartida, estes percentuais, no ano passado, eram de 22%, 24% e 53%, respectivamente. E além disto, o sentimento de esperança está alto no Brasil. Dentre os CEOs brasileiros,85% acreditam que a economia irá melhorar, com 8% avaliando que a situação se manterá a mesma e apenas 7% apostando em uma piora.
Token ou criptomoeda o que é mais lucrativo?
Em um momento, onde o ministro da economia Paulo Guedes afirma que o Brasil terá muitas oportunidades de investimento em 2021. A visão otimista dos CEOs se estende ao desempenho das empresas, ainda que de forma mais modesta. Em todo o mundo, 36% dos entrevistados afirmam estar muito confiantes em relação ao crescimento da receita para os próximos 12 meses. Embora o percentual aumente para 53% entre os líderes brasileiros. Entre os empreendedores brasileiros, há boas expectativas para os próximos três anos: 67% dos CEOs brasileiros dizem estar muito confiantes, ante 47% dos CEOs globais.
Tudo isto porque as perspectivas mais pessimistas para a economia não se confirmaram. Além disto, no Brasil, por exemplo, chegamos a ter recorde de fusões e aquisições em 2020. Para 2021, as empresas adquiriram mais segurança e perceberam que é possível continuar trabalhando e se adaptando ao passo que a economia dá sinais iniciais de recuperação em breve. A partir do momento em que a vacinação for aplicada em larga escala a atividade econômica responderá rapidamente, é o que acreditam os executivos.
Quais assuntos preocupam os CEOs
Entre os principais obstáculos aos negócios no país, esta a incerteza com as políticas tributárias. Sendo ela a maior preocupação para 56% dos entrevistados. Pandemias e outras crises sanitárias ocupam o segundo lugar, com 54%. Na fila esta a instabilidade na política com 53%, aumento das obrigações tributárias com 51% e crescimento econômico incerto. Além disto o temor do populismo surge na sequência, com 47%.