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Os preços dos aluguéis comerciais — salas e conjuntos para comércio de até 200 m² — cresceram 7,88% em 2024 e registraram a maior variação desde 2013, segundo dados do Índice FipeZAP de Venda e Locação Comercial publicados nesta terça-feira (21).

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O avanço acumulado no ano também está acima da alta de 4,83% registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período, que mede a inflação do país, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, esse resultado está relacionado ao desempenho da economia brasileira. “Puxada por um mercado de trabalho forte, a condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário de locação comercial ao contribuir para expandir a demanda por bens e serviços e fomentar o comércio”, disse Reis.

Os lugares que registraram os maiores aumentos no preço de locação de imóveis comerciais foram Curitiba, com valorização de 7,15%, e Salvador, com 5,5%. Já os preços de venda de imóveis comerciais tiveram um leve avanço de 0,4% em 2024, com destaque para Niterói — cidade que apresentou o aumento mais robusto nos preços no ano, com um avanço de 17,8%.

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Para 2025, a economista do DataZAP prevê uma continuidade do processo de aceleração dos reajustes dos aluguéis comerciais, considerando um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,01% e de desemprego de 6,74%.

Já no mercado de venda comercial pode sofrer com cenário de juros elevados por mais tempo no país. “Por um lado, a melhora da economia dos últimos anos e a valorização do aluguel comercial contribuem para a valorização dos imóveis. Por outro lado, o aumento da Selic afeta o custo de crédito e pode inibir a demanda. Ainda não é claro qual força se sobressairá”, pontua Reis

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