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O HSBC Holdings plc (HSBA) reportou lucro líquido de US$ 6,93 bilhões no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da retração, o resultado superou as expectativas do mercado, que previa ganhos de US$ 5,81 bilhões. O lucro antes de impostos foi de US$ 9,5 bilhões, 25% menor que em 2024, reflexo da ausência de ganhos extraordinários registrados no ano anterior, como a venda de operações no Canadá e Argentina. Excluindo itens não recorrentes, o lucro operacional até cresceu, impulsionado pelas áreas de Wealth Management e Câmbio.

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A receita total no trimestre caiu 15%, para US$ 17,6 bilhões, principalmente devido ao impacto das alienações de negócios3. O retorno anualizado sobre o patrimônio tangível ficou em 17,9% (ou 18,4% sem itens extraordinários), ainda em patamar elevado, mas abaixo dos 26,1% do ano anterior.

Política de Dividendos e Recompra de Ações

O HSBC manteve uma política agressiva de retorno ao acionista. O banco anunciou uma recompra de ações de US$ 3 bilhões e aumentou dividendos, com yield de 6,3% em 2024 e expectativa de manutenção de pagamentos robustos em 2025. O dividendo total pago em 2024 foi de US$ 0,87 por ação, reforçando o compromisso com remuneração ao investidor.

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Perspectivas e Pontos de Atenção

  • O banco projeta receita líquida de juros (NII) de US$ 42 bilhões em 2025, queda de 3,9% frente a 2024, refletindo o ambiente de juros mais baixos e menor crescimento de receitas.
  • O HSBC também anunciou planos para cortar US$ 1,5 bilhão em custos até o final de 2026, buscando preservar margens em um cenário desafiador.
  • O desempenho das ações tem sido positivo: alta de cerca de 15% no ano, mas com leve correção após a divulgação dos resultados, indicando que parte do otimismo já estava precificado.

Riscos e Considerações para Investidores

  • A principal preocupação para o HSBC é a estagnação das receitas, especialmente diante da queda nas taxas de juros globais e da redução do portfólio após vendas de operações.
  • Analistas alertam para o risco de revisões negativas caso o banco não consiga compensar a queda de receitas com crescimento em outras linhas, como empréstimos e taxas.
  • A execução do plano de cortes de custos e a capacidade de manter a rentabilidade em meio a desafios regulatórios e macroeconômicos serão determinantes para o desempenho futuro das ações.

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O que dizem analistas? Comprar ou não ações do HSBC?

O HSBC (HSBA) se mostra resiliente, entregando lucros acima do esperado, dividendos elevados e recompra de ações, o que tende a sustentar o preço dos papéis no curto prazo. Para investidores que buscam renda via dividendos e exposição ao setor financeiro global, o banco permanece como uma opção atrativa.

No entanto, o cenário de receitas pressionadas e o ambiente macroeconômico menos favorável sugerem cautela para quem busca crescimento acelerado. O investimento pode ser indicado para perfis moderados a conservadores, atentos à execução das estratégias de eficiência e à manutenção da política de remuneração ao acionista.

  • Pontos positivos: Lucro acima do esperado, dividendos robustos, recompra de ações, retorno sobre patrimônio elevado.
  • Pontos de atenção: Queda nas receitas, desafios com juros menores, necessidade de execução eficiente dos planos de corte de custos.

A decisão de investir deve considerar o perfil do investidor e o apetite a riscos diante de um cenário de crescimento mais moderado para o HSBC nos próximos trimestres.

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