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A Polícia Federal abriu uma investigação sobre uma suposta fraude bilionária envolvendo o Banco Master e operações com precatórios. A denúncia aponta que o banco teria realizado manobras para inflar artificialmente seu balanço, utilizando a valorização de ativos ligados a precatórios – títulos de dívida reconhecidos pelo poder público após decisões judiciais.

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Como funcionava o esquema de precatório do Banco Master

Segundo as informações divulgadas, o Banco Master teria promovido uma valorização artificial desses ativos, o que elevou de forma indevida o valor registrado em seu balanço patrimonial. Essa prática pode ter permitido ao banco apresentar resultados financeiros melhores do que os reais, favorecendo sua imagem perante o mercado, investidores e órgãos reguladores.

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A investigação da PF ocorre em meio a um contexto de maior escrutínio sobre operações financeiras envolvendo precatórios no Brasil. O uso irregular desses títulos para inflar balanços preocupa autoridades, pois pode mascarar a real saúde financeira das instituições e afetar a confiança no sistema bancário.

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O Banco Master, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. A Polícia Federal investiga o Banco Master por suposta fraude bilionária envolvendo a valorização artificial de precatórios em seu balanço. O caso evidencia riscos de manipulação contábil no setor financeiro e pode ter consequências relevantes para a regulação e transparência das instituições bancárias brasileiras.

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Principais Acusações contra o Banco Master

  1. Fraude com precatórios:
    • Supervalorização de ativos: Investigação da PF aponta que um fundo controlado pelo Master comprou precatórios por R$ 136,5 milhões e os revendeu ao próprio banco por R$ 320 milhões em apenas cinco dias – valorização de 235%.
    • Operações “Zé com Zé”: Transações entre fundos vinculados ao próprio banco para inflar artificialmente o balanço patrimonial, mascarando a real liquidez dos ativos.
  2. Práticas de captação agressivas:
    • CDBs com rendimentos superiores ao mercado: Oferecia taxas de até 140% do CDI, muito acima da média de bancos pequenos (110%-120%), atraindo investidores com promessas de alta rentabilidade e garantia do FGC.
    • Riscos de insolvência: Dificuldade em honrar obrigações, com previsão de cobrir apenas metade dos compromissos até 2025 sem injeção de capital externo.
  3. Questões contábeis e transparência:
    • Balanço não publicado: Não divulgou o balanço de dezembro de 2024, aumentando desconfianças sobre sua saúde financeira.
    • Ativos de liquidez duvidosa: Carteira concentrada em precatórios e fundos creditórios considerados de alto risco, classificados como a “parte podre” do banco.
  4. Operação com o BRB sob investigação:
    • Possível prejuízo ao patrimônio público: Ministérios Públicos Federal e do DF apuram a compra de 58% do Master pelo BRB (banco estatal) por R$ 2 bilhões, questionando critérios e riscos de assumir passivos problemáticos.
    • Proposta alternativa do BTG: Oferta simbólica de R$ 1 pelo controle do Master, dependente de recursos do FGC, rejeitada por divergências entre bancos. BTG está de olho nos precatórios do Master.
  5. Controvérsias jurídicas:
    • Processos por práticas abusivas: Ações judiciais envolvendo cobranças indevidas e irregularidades em operações financeiras.
    • Demissões de analistas: Caixa Asset demitiu funcionários após parecer técnico contra investimento de R$ 500 milhões no Master, citando riscos nos precatórios.

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