O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, no âmbito de uma investigação sobre uma suposta tentativa de obtenção fraudulenta de passaporte português para facilitar sua saída do Brasil. No entanto, a ordem de prisão foi revogada pelo STF pouco tempo depois, e Mauro Cid não chegou a ser detido, conforme informou sua defesa. Ele foi convocado a prestar novo depoimento à Polícia Federal (PF).
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A operação da PF ocorreu nesta sexta-feira 13.
Paralelamente, a PF prendeu o ex-ministro do Turismo Gilson Machado em Recife. A investigação sobre Machado foi solicitada pela Procuradoria Geral da República, indicada por Lula, que enviou na terça-feira 10, o pedido ao STF..
Machado é suspeito de ter articulado a tentativa de obtenção do passaporte para Mauro Cid, o que configura possível obstrução de justiça e favorecimento pessoal, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). Gilson Machado negou veementemente a irregularidades,. Ele afirmou que nunca foi ao consulado. Explicou ainda que fez um contato telefônico em maio para marcar a renovação do passaporte para seu pai, “o qual foi feito após a dita solicitação”.
A investigação faz parte da ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, na qual Mauro Cid é réu e delator.
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A PF afirmou para a prisão que, em maio de 2025, Machado tentou obter o passaporte no consulado português em Recife, sem sucesso, e há suspeita de que ele poderia ter buscado outras representações diplomáticas com o mesmo objetivo.
A defesa de Mauro Cid nega qualquer interesse dele em deixar o país e classifica o pedido de prisão como um equívoco. A operação da PF também cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Cid, onde foram recolhidos celulares e outros dispositivos para investigação.
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Reportagem da Veja expõe Mauro Cid
A operação da PF ocorreu um dia após a revista Veja ter publicado uma reportagem na qual afirma que Mauro Cid mentiu no interrogatório que o STF realizzou nesta semana. A revista afirma ter acesso a mensagens supostamente trocadas entre Cid e uma pessoa próxima a Bolsonaro, por meio de um perfil do Instagram.
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Cid firmou acordo de colaboração premiada com a Justiça. Em troca de benefícios, para relatar à Polícia Federal um suposto plano para impedir a posse de Lula em 2023.
A defesa afirmou que as mensagens são montagens.
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