Patrocinado

A C&A (CEAB3) anunciou oficialmente, em 23 de junho de 2025, o encerramento da parceria com o Banco Bradesco (BBDC4) e a Bradescard, que vigorava desde 2009 e permitia ao banco a exclusividade na oferta de produtos e serviços financeiros aos clientes da varejista. Com essa decisão estratégica, a C&A retoma o controle total sobre sua frente financeira, marcando um novo capítulo em sua atuação no setor.

SAIBA: Escritório de filho de Ministro do STF consegue na justiça proibição de lançamento de documentário sobre a XP investimentos produzido por Daniel Penin

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

LEIA: Toffoli entra na mira de advogados da Trump Media

Detalhes da transação

O acordo envolveu duas movimentações financeiras principais:

  • Recompra dos direitos operacionais: A C&A pagou R$ 650,6 milhões para antecipar a quitação da obrigação de recompra dos direitos de exploração exclusiva dos serviços financeiros, que originalmente venceria em julho de 2025.
  • Venda da carteira Bradescard: A empresa também vendeu os direitos relacionados à carteira do cartão de crédito Bradescard por R$ 170 milhões.

MAIS: Carros produzidos na China entopem o Brasil e prejudicam

Impactos e objetivos da C&A

Com a recompra, a C&A passa a operar sua área financeira de forma independente, sem exclusividade com instituições bancárias. Isso permitirá à varejista:

  • Desenvolver produtos financeiros próprios, integrando soluções digitais e inovadoras;
  • Ampliar o controle sobre dados dos consumidores, fortalecendo estratégias de fidelização e personalização;
  • Explorar novos canais de receita ligados ao consumo e crédito, alinhando-se à tendência do varejo de internalizar serviços financeiros.

MAIS: Santander Brasil estuda fechar capital devido a fraqueza do mercado acionário…

Reação do mercado

O anúncio foi bem recebido pelos investidores: as ações da C&A (CEAB3) fecharam o pregão do dia 23 de junho com valorização de 0,77%, cotadas a R$ 17,02. O movimento reflete a expectativa de que a integração dos serviços financeiros à operação principal aumente a rentabilidade e gere valor para a companhia.

AINDA: Alexandre de Moraes do STF afirmou ao comandante do exército que Bolsonaro acabou com sua vida e quer vingança, conta Cid em troca de mensagens privadas

Contexto financeiro

Nos últimos trimestres, a C&A já vinha apresentando avanços relevantes em seus serviços financeiros, com destaque para o crescimento do C&A Pay e maior participação do crédito próprio nas vendas. A decisão de internalizar a operação financeira reforça a estratégia de fortalecer o relacionamento com o cliente e potencializar resultados.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada