Patrocinado

O banco Bradesco (BBDC4) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões, um resultado 1,6% menor que o do mesmo período do ano passado, mas 46,3% acima do registrado no quarto trimestre de 2023.

A instituição fechou o primeiro trimestre com R$ 2 trilhões em ativos, um crescimento de 7,3% no comparativo anual, e de 1,8% em três meses. O patrimônio líquido foi a R$ 162,311 bilhões, uma alta de 3,3% em um ano.

MAIS: Governo Lula consegue recorde de endividamento do Brasil, e coloca Dilma em 2º lugar

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

MAIS: A “farsa do Arcabouço fiscal de Lula” é apresentada em relatório

De acordo com o banco, a melhoria trimestral foi fruto da queda das despesas com provisões com inadimplência e dos resultados da Bradesco Seguros. Por outro lado, a margem financeira ainda pressionada impediu uma melhoria mais forte dos números.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 10,2%, baixa de 0,4 ponto porcentual em um ano, mas uma alta de 3,3 pontos porcentuais em um trimestre.

A carteira de crédito expandida do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 889,918 bilhões, alta de 1,2% em um ano, e de 1,4% em relação ao trimestre anterior. Foi puxada pelas operações para pessoas físicas, que subiram 1,4%, enquanto o crédito para empresas caiu 4%. A inadimplência era de 4,8%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, baixa de 0,3 ponto porcentual em um ano.

LEIA: Fed afirma que não é apropriado cortar juro até haver maior confiança de inflação rumo à meta

“Acreditamos que a carteira de crédito atingiu um ponto de inflexão neste trimestre. Depois de contrair em 2023, iniciou trajetória de aumento que deve perdurar”, afirma o Bradesco, no informe de resultados.

As receitas do banco com serviços tiveram alta de 1,3% em um ano, para R$ 8,861 bilhões, com os cartões, as operações de crédito e o banco de investimento compensando a perda de arrecadação com contas correntes.

A margem financeira do banco caiu 9% no primeiro trimestre quando comparada à do mesmo período de 2023, para R$ 15,152 bilhões. Em um trimestre, houve baixa de 6,1%.

MAIS: Polishop pede recuperação judicial e shoppings recorrem contra a empresa

A margem com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, foi a responsável pela queda, com uma redução de 14,4% em um ano, para R$ 14,522 bilhões. Em um trimestre, a baixa foi de 5,9%. Na tesouraria, o resultado foi de R$ 630 milhões, ante uma perda de R$ 312 milhões no primeiro trimestre de 2023.