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Caio Mário Trivellato Seabra Filho foi preso pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (17), menos de dois anos depois de ser indicado pelo presidente Lula (PT) para se tornar diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM). O advogado especializado em Direito Ambiental é um dos 22 presos na Operação Rejeito, investigados por suspeita de integrar uma organização criminosa que lucrou ao menos R$ 1,5 bilhão com corrupção e crimes ambientais na área de mineração, em Minas Gerais.

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No relatório da PF que motivou a decisão de um colegiado de juízes federais pelas prisões preventivas, o indicado de Lula é acusado de usar o cargo de diretor da ANM para atuar “de forma deliberada e coordenada com os demais integrantes da organização criminosa liderada por ALAN CAVALCANTE DO NASCIMENTO [sic], com o objetivo de favorecer os interesses privados da organização criminosa vinculados”.

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A indicação do apadrinhado de Lula foi aprovada pelo Senado em dezembro de 2023, com 48 votos favoráveis e 11 votos contrários, para um mandato até quatro de dezembro de 2026.

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Outro lado
Enviamos pedido por posicionamento de Seabra Filho e da ANM. E obtivemos a seguinte resposta:

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“A Agência Nacional de Mineração (ANM) tomou conhecimento, pela imprensa, de operação da Polícia Federal realizada nesta quarta-feira (17). Até o momento, não houve comunicação oficial à Agência sobre eventuais medidas envolvendo servidores ou dirigentes. A ANM reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e a colaboração com as autoridades, sempre que formalmente demandada, observando o devido processo legal e a continuidade dos serviços regulatórios”, diz a ANM.

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Outro alvo da Operação Rejeito nomeado pelo governo de Lula é o delegado federal Rodrigo de Melo Teixeira, nomeado ao menos duas vezes para cargos estratégicos e de confiança na atual gestão petista. Atualmente diretor de Administração e Finanças no Serviço Geológico do Brasil (SGB), Teixeira é ex-titular da Diretoria de Polícia Administrativa da PF, e foi o terceiro da hierarquia da corporação entre 2023 e o final do ano passado.

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O delegado é suspeito de utilizar suas funções públicas para tentar interferir em investigações contra empresários de seu interesse.

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