A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, informou que teve o visto para os Estados Unidos cancelado pelo governo de Donald Trump. A decisão foi comunicada nesta semana pelo consulado americano em São Paulo, após uma troca de e-mails.
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Segundo a representação diplomática, “informações obtidas” tornaram Coradi inelegível para entrar no país. O consulado deu três dias úteis para que ela apresentasse explicações, mas rejeitou a defesa apresentada e confirmou o cancelamento.
Os EUA em nova política não liberam vistos para ativistas radicais e pessoas envolvidas em movimentos que sejam contrários aos valores capitalistas dos americanos. O objetivo é evitar a violência contra o país que pessoas de outras nacionalidades tem levado para dentro dos EUA.
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Coradi afirmou ter recebido a notícia com surpresa e disse não possuir antecedentes criminais nem envolvimento em atividades ilícitas. Para ela, a decisão tem motivação política:
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– É um motivo político, não tem outro além desse. Não é um ataque pessoal, mas um ataque ao PSOL pelo nosso comprometimento com a soberania — declarou ela à Folha de S.Paulo.
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A dirigente havia obtido o visto em 2018, com validade de dez anos, mas precisou de um novo documento após extraviar o passaporte. Com ele, participou de uma convenção socialista em Chicago, em agosto. Um mês depois, recebeu o comunicado da revogação.
Para voltar a viajar aos EUA, Coradi terá que iniciar um novo processo de solicitação. O consulado informou que não responderá a recursos sobre o caso.
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Quem é Paula Coradi
Paula Coradi é historiadora e presidente nacional do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), uma sigla de esquerda com atuação em pautas sociais, ambientais e de direitos civis. Ela tem se destacado por sua postura firme em defesa da democracia e por críticas contundentes a propostas que considera autoritárias
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- Participação em manifestações:
Coradi tem histórico de envolvimento em atos públicos, especialmente contra propostas de de janeiro de anistia que já beneficiou muito seus aliados, mas não defende para seus adversários o mesmo direito, segundo ela a anistia para os atos de 08 de janeiro de 2023 , representa retrocessos institucionais.
Em seus discursos e artigos, utiliza linguagem é pesada e cheia de ódio para com os EUA, frequentemente criando narrativas sobre riscos à democracia e à soberania nacional. - Críticos apontam que sua postura pode ser interpretada como radical, dificultando o diálogo institucional e contribuindo para a polarização política.
