Patrocinado

O Governo Federal anunciou na terça-feira (30), um novo bloqueio de R$ 1,4 bilhão no orçamento de 2025, elevando para mais de R$ 12 bilhões o montante contingenciado no ano. As pastas da Saúde e das Cidades continuam sendo as mais impactadas pelas medidas de contenção.

AINDA: Instituição Fiscal do Senado emite alerta sobre gastos do governo Lula

Enquanto o Brasil bate recordes de arrecadação — com bilhões entrando nos cofres públicos — o governo anuncia um novo bloqueio orçamentário que vai atingir diretamente saúde, infraestrutura urbana.

O que isso significa na prática?

  • Hospitais com menos verba.
  • Obras paradas nas cidades.
  • Projetos sociais suspensos.
  • Municípios sem recursos para atender a população. Mas os impostos continuam subindo.
    A arrecadação cresce, mas o dinheiro não chega onde deveria. É como se você pagasse mais por um serviço que está sendo cortado.
    Esse bloqueio não é apenas uma medida técnica — é um sinal de prioridades distorcidas. Enquanto a população paga a conta, o ajuste recai sobre quem mais precisa.

LEIA: Caixa bloqueia empréstimos imobiliários devido a escassez de recursos e busca por taxas mais elevada

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News

LEIA: Careca do escândalo do “roubo dos aposentados do INSS” pagou R$ 5 milhões para publicitária do PT

De acordo com o Ministério do Planejamento, o Ministério das Cidades acumula agora quase R$ 2,5 bilhões em bloqueios desde janeiro, sendo o órgão mais atingido em termos absolutos. Já o Ministério da Saúde sofreu um acréscimo expressivo no 4º bimestre: o valor bloqueado passou de R$ 651,8 milhões para R$ 1,8 bilhão, um aumento de R$ 1,1 bilhão em relação ao período anterior.

AINDA: Familiares do presidente do Congresso ameaçaram homem de confiança de Alcolumbre que recebeu R$ 3 milhões de empresas envolvida no “roubo dos aposentados do…

Outras pastas também tiveram ajustes, como Portos e Aeroportos (que passou de R$ 265,6 milhões para R$ 351,6 milhões) e Minas e Energia (de R$ 35,3 milhões para R$ 45,8 milhões). Já a Educação foi novamente preservada, sem novos cortes.

Além disso, o governo reduziu em R$ 300 milhões as emendas parlamentares, que já somam quase R$ 3 bilhões em cortes em 2025. Os órgãos federais terão até 7 de outubro para indicar quais programas sofrerão os impactos diretos.

VEJA: STF autorizou a pedido do governo Lula paralisação do controle de bebidas que gerou intoxicação por metanol, TCU alertou…

Segundo o Planejamento, os bloqueios são necessários para compatibilizar despesas e arrecadação, em conformidade com o arcabouço fiscal. O decreto prevê que os limites de empenho sejam executados em duas etapas — em novembro e dezembro — para ajustar as contas aos ciclos de reavaliação bimestral.

VEJA: Rejeição a Janja supera 61%, casal presidencial inicia campanha eleitoral junto.

Apesar do aumento no contingenciamento, a projeção oficial de déficit de R$ 30 bilhões em 2025 foi mantida, valor considerado dentro do limite permitido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada