A companhia aérea Azul Linhas Aéreas (AZUL4) cancelou quatro voos com destino ao Brasil no último fim de semana, deixando centenas de passageiros em situação crítica no Aeroporto de Barajas, em Madri. O episódio gerou indignação, filas extensas e relatos de falta de assistência, evidenciando falhas no atendimento internacional da empresa.
Cancelamentos da Azul causam transtornos em Madri
Entre os dias 12 e 13 de outubro de 2025, quatro voos da Azul com destino a cidades brasileiras foram cancelados sem aviso prévio. Passageiros relataram que não receberam alimentação, hospedagem ou alternativas de embarque imediato. Muitos estavam em trânsito após conexões internacionais e ficaram retidos no terminal por mais de 24 horas.
Quatro cancelamentos consecutivos: O voo foi cancelado inicialmente por “questões técnicas” na aeronave. A Azul tentou reacomodar os passageiros em outros voos, mas esses também foram cancelados.
- Falta de assistência: Passageiros relataram que ficaram sem alimentação, sem hospedagem e sem informações claras. Um hotel que havia sido indicado pela companhia chegou a recusar os clientes e mandá-los de volta ao aeroporto.
- Desorganização e abandono: Muitos passageiros passaram mais de 48 horas no aeroporto, sem saber quando conseguiriam embarcar. Alguns dormiram no chão e outros precisaram comprar novas passagens por conta própria.
- Declaração oficial da Azul: A empresa afirmou que os clientes estavam recebendo assistência conforme a Resolução 400 da ANAC, mas os relatos dos passageiros contradizem essa versão.
Segundo relatos publicados o atendimento da companhia foi considerado insuficiente. Passageiros afirmaram que a Azul não ofereceu suporte adequado, e que funcionários no aeroporto estavam desinformados ou ausentes. A situação gerou aglomerações, protestos e até acionamento de autoridades locais para intermediar o conflito.
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Impacto nos passageiros e falhas no suporte
- Falta de comunicação: Muitos clientes alegam que não foram informados sobre os motivos dos cancelamentos.
- Ausência de assistência: Não houve oferta de alimentação, hospedagem ou reacomodação imediata.
- Prejuízos pessoais: Passageiros perderam compromissos, conexões e enfrentaram gastos extras com alimentação e estadia.
A Azul, até o momento, não emitiu nota oficial detalhando os motivos dos cancelamentos ou apresentando um plano de compensação. A empresa apenas informou que os voos foram cancelados por “questões operacionais”.
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Repercussão e alerta para viajantes
O caso reacende o debate sobre a responsabilidade das companhias aéreas em voos internacionais e o cumprimento das normas de assistência ao consumidor. Especialistas recomendam que passageiros afetados documentem todos os gastos e entrem com pedido de ressarcimento junto à companhia e aos órgãos de defesa do consumidor.
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Além disso, o episódio levanta preocupações sobre a confiabilidade das operações da Azul em rotas internacionais, especialmente em períodos de alta demanda.