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João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), anunciou uma posição inesperada em relação à crise na Venezuela. Em uma entrevista ao portal de ideologia esquerdista Brasil de Fato, ele revelou a intenção de organizar brigadas sociais para apoiar o regime de Nicolás Maduro diante da ameaça de invasão por parte dos Estados Unidos.​

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Apoio do MST à ditadura de Maduro

Stédile afirmou que o MST planeja enviar brigadas ao país latino-americano para apoiar a resistência venezuelana. Segundo ele, o objetivo dessas brigadas não é atuar militarmente, mas colaborar com tarefas de apoio civil, como plantio de feijão, cozinhar e oferecer assistência à população local. Essa iniciativa visa fortalecer os laços de solidariedade entre movimentos sociais na América Latina e demonstrar o apoio ao governo Maduro.​

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Críticas aos Estados Unidos e postura contra a intervenção

O líder do MST criticou duramente a postura do governo dos Estados Unidos, especialmente contra a Venezuela. Ele declarou que a administração de Donald Trump, que na época liderava os EUA, teria uma derrota histórica se tentasse uma invasão terrestre ao país. Stédile descreveu Trump como “um misto de maluco com fascista” e sugeriu que a resistência venezuelana conta com um amplo apoio popular e forças civis preparadas para resistir às agressões externas.​

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Contexto geopolítico: Pressão dos EUA na Venezuela

A crise na Venezuela é marcada por uma forte pressão internacional. O governo de Trump acusou Nicolás Maduro de liderar o Cartel de Los Soles, uma organização de tráfico de drogas associada a gangues locais, como o Tren de Aragua. Além disso, o governo americano ampliou suas ações na região em combate ao narcotráfico, com a possibilidade de ataques pontuais, incluindo uso de mísseis ou forças especiais, para acabar com o narcoterrorismo, conforme reportado pelo jornal New York Times.​

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Interesses do MST em Maduro na Venezuela

Além dessa iniciativa, um acordo bilateral entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Maduro resultou na destinação de cerca de 180 mil hectares de terra venezuelana para o MST. Segundo o governo Lula, o acordo técnico em agricultura fortalece a cooperação entre Brasil e Venezuela, permitindo que o MST possa gerir terras para a produção agrícola no país vizinho.

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