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A Transparência Internacional – Brasil repudiou a presença cativa dos irmãos Joesley e Wesley Batista nas comitivas oficiais de viagens internacionais do presidente Lula (PT), inclusive na visita à Indonésia que ocorre nesta semana. A entidade questiona qual incentivo de políticos e empresários corruptos de mudarem suas práticas, ao chamar a dupla que comanda a JBS (JBSS3) de “criminosos confessos”.

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Outro motivo de indignação da Transparência Internacional foi o fato de a JBS ter escalado José Carlos Grubisich para chefiar a companhia em Jarcarta e acompanhar Joesley Batista para assinatura de três acordos (em memorando de entendimento) com fundo e empresas estatais da Indonésia, para explorar setores do agronegócio e energia nos setores elétrico e de petróleo e gás, além da produção de proteína, a exemplo de aves, ovo e pescados (salmão), carne bovina, suínos, processados, bacon e presunto.

“Criminosos confessos de um dos maiores esquemas de corrupção da história e praticamente impunes, os Batistas são os campeões nacionais de Lula que têm lugar cativo em suas comitivas pelo mundo. Em Jacarta, chefiará a JBS José Grubisich, que esteve preso nos EUA por corrupção. Qual o incentivo de políticos e empresários corruptos mudarem suas práticas quando há total impunidade?”, disparou a Transparência Internacional – Brasil.

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O ato de assinatura do acordo por Joesley ocorreu diante de Lula e do presidente indonésio Prabowo Subianto, em tom de entusiasmo evidente do empresário da JBS e do petista. O memorando de entendimento envolve o fundo soberano da Indonésia criado para gerenciar e otimizar investimentos estatais, com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico nacional

“Fizemos oito acordos aqui. Tem uma perspectiva extraordinária em várias atividades e acho que os ministros saem otimistas. Eu saio otimista”, disse Lula.

Os Batistas faturaram acordos entre a JBS e a PT Danantara Investment Management (fundo da Indonésia que gerencia e otimiza investimentos estatais e impulsiona o crescimento econômico); entre a J&F e a PT Perusahaan Listrik Negara (estatal indonésia de geração, transmissão e distribuição de eletricidade), e entre a Fluxus (ramo petrolífero da J&F) e a Pertamina (estatal de petróleo e gás da Indonésia).

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Corrupção e leniência
Além dos acordos com a Indonésia, o Grupo J&F dos Batista costura com a Controladoria-Geral da União (CGU), sob o governo Lula, um novo acordo de leniência relativo à corrupção confessada pela companhia no âmbito da Operação Grrenfield. A investigação apontou que um contrato de R$ 190 milhões foi firmado para mascarar propina a um empresário concorrente, para impedir que este revelasse o esquema algo da operação.

O grupo dos Batista havia firmado acordo apenas com o Ministério Público Federal, sem a CGU, deixando a J&F não contemplada pela repactuação com empreiteiras que também confessaram corrupção nos esquemas da Operação Lava Jato, atestada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça.

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Em 2017, Joesley Batista chegou a relatar às autoridades ter repassado US$ 150 milhões em propina para Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, mediante depósitos em contas distintas no exterior. O caso não avançou em relação aos petistas, apesar de Lula ter sido e preso por 580 dias, entre 2018 e 2019, após ser condenado a 8 anos e 10 meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do Triplex do Guarujá e do Sítio de Atibaia. Pena que foi anulada em 2021, pelo STF, que identificou abusos e ilegalidades no processo.

Em processo que tramitou sob sigilo, os irmãos Wesley e Joesley Batista, concordaram, em 2020, em cumprir prisão domiciliar e pagar multa de R$ 1 bilhão, para manter a delação pactuada em 2017 com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A repactuação foi homologada pelo ministro Luiz Edson Fachin, no STF.

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Brasil tem recorde de agricultores tirando a própria vida sem apoio do governo Lula

Levantamento recente aponta aumento alarmante de suicídios entre agricultores no Brasil, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde 23 produtores tiraram a própria vida em 2025 devido a dívidas e falta de apoio do governo Lula.

Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado uma crise silenciosa no campo: o aumento de suicídios entre agricultores, especialmente em regiões afetadas por desastres climáticos, endividamento e ausência de políticas públicas eficazes.

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Casos recentes e dados regionais

  • Rio Grande do Sul: Segundo reportagem do Correio News, 23 agricultores gaúchos tiraram a própria vida em 2025 por não suportarem o peso das dívidas acumuladas. Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em Humaitá, onde um produtor rural com dificuldades para renegociar débitos com o banco cometeu suicídio no momento em que oficiais de justiça foram apreender seu trator — seu único meio de trabalho.
  • Cenário nacional: De acordo com o Jornal Berrante do Agro, os suicídios entre produtores rurais são o dobro da média nacional. Em algumas regiões, mais de 12% dos agricultores já relataram pensamentos suicidas, impulsionados por desespero financeiro, isolamento e falta de assistência técnica e psicológica.

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Causas principais

  • Endividamento crescente, sem linhas de crédito emergencial suficientes.
  • Falta de renegociação bancária e apoio jurídico para pequenos produtores.
  • Ausência de políticas públicas estruturadas para saúde mental no campo.
  • Isolamento geográfico e emocional, dificultando o acesso a ajuda.

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