A Polícia Federal afirma que o Banco de Brasília (BRB) atuou para dar “sobrevida” ao Banco Master e adiar sua liquidação, em um esquema que pode ter movimentado até R$ 12 bilhões em créditos fraudulentos. O caso está no centro da Operação Compliance Zero, que já levou à prisão do banqueiro Daniel Vorcaro e ao afastamento de dirigentes do BRB.
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O que a PF descobriu
- Interesse do BRB: documentos da investigação mostram que havia “pleno interesse” do BRB em evitar que o Banco Master fosse liquidado antes da conclusão da compra.
- Liquidez artificial: o BRB teria aceitado parcelar cobranças de créditos fraudulentos e injetar recursos para manter o Master ativo.
- Fraude bilionária: segundo a PF e o MPF, o Master vendeu ao BRB R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito inexistentes, usando documentos falsos para justificar as operações junto ao Banco Central.
- Operação Compliance Zero: deflagrada em novembro de 2025, resultou em sete prisões (cinco preventivas e duas temporárias) e no afastamento de dois diretores do BRB.
SAIBA: Dono do Banco Master e executivos são liberados da prisão
Repercussão política e institucional
- Afastamento de dirigentes: o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, foi afastado por 60 dias e prestou depoimento à PF sobre as negociações.
- Pressão na CLDF: deputados da oposição na Câmara Legislativa do DF pedem a abertura de uma CPI para investigar as operações entre BRB e Master.
- Novo comando: o governador Ibaneis Rocha nomeou Nelson Antônio como novo presidente do BRB, em meio à crise.
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O caso expõe falhas graves de governança e compliance em uma instituição pública e levanta suspeitas de favorecimento político e financeiro. A PF aponta que o BRB ignorou irregularidades e demorou a agir, o que permitiu que o Banco Master continuasse operando mesmo diante de fraudes bilionárias. A investigação segue em andamento e deve aprofundar responsabilidades de dirigentes e envolvidos.
O BRB teria atuado para manter o Banco Master “vivo” até a compra, mesmo diante de indícios de fraude de R$ 12 bilhões, o que coloca em xeque a credibilidade da instituição e pressiona por maior transparência no sistema financeiro brasileiro.
A Polícia Federal afirma que o Banco de Brasília (BRB) atuou para dar “sobrevida” ao Banco Master e adiar sua liquidação, em um esquema que pode ter movimentado até R$ 12 bilhões em créditos fraudulentos. O caso está no centro da Operação Compliance Zero, que já levou à prisão do banqueiro Daniel Vorcaro e ao afastamento de dirigentes do BRB.
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O que a PF descobriu
- Interesse do BRB: documentos da investigação mostram que havia “pleno interesse” do BRB em evitar que o Banco Master fosse liquidado antes da conclusão da compra.
- Liquidez artificial: o BRB teria aceitado parcelar cobranças de créditos fraudulentos e injetar recursos para manter o Master ativo.
- Fraude bilionária: segundo a PF e o MPF, o Master vendeu ao BRB R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito inexistentes, usando documentos falsos para justificar as operações junto ao Banco Central.
- Operação Compliance Zero: deflagrada em novembro de 2025, resultou em sete prisões (cinco preventivas e duas temporárias) e no afastamento de dois diretores do BRB.
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Repercussão política e institucional
- Afastamento de dirigentes: o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, foi afastado por 60 dias e prestou depoimento à PF sobre as negociações.
- Pressão na CLDF: deputados da oposição na Câmara Legislativa do DF pedem a abertura de uma CPI para investigar as operações entre BRB e Master.
- Novo comando: o governador Ibaneis Rocha nomeou Nelson Antônio como novo presidente do BRB, em meio à crise.
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O caso expõe falhas graves de governança e compliance em uma instituição pública e levanta suspeitas de favorecimento político e financeiro. A PF aponta que o BRB ignorou irregularidades e demorou a agir, o que permitiu que o Banco Master continuasse operando mesmo diante de fraudes bilionárias. A investigação segue em andamento e deve aprofundar responsabilidades de dirigentes e envolvidos.





















