O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,2% em outubro de 2025, após ajuste sazonal, contrariando a expectativa de alta de 0,1% projetada pelo mercado. O indicador, considerado uma prévia do PIB, reforça sinais de desaceleração da economia.
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Contexto Econômico
- Segunda retração consecutiva do índice.
- Juros elevados e crise fiscal limitam consumo e investimentos.
- Acumulado em 12 meses ainda mostra avanço de 2,5%, mas com perda de ritmo.
Impacto no Mercado
- O resultado pressiona expectativas sobre a política monetária e pode influenciar decisões futuras do Copom.
- Investidores avaliam que o dado reforça a necessidade de maior clareza sobre medidas fiscais e de estímulo ao crescimento.
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O que isto significa para a economia do Brasil
Embora o mercado tenha projetado crescimento, o recuo do IBC-Br era compatível com o ambiente fiscal deteriorado.
- Risco fiscal elevado: O déficit primário e os gastos fora do arcabouço fiscal fragilizam a credibilidade das contas públicas.
- Efeito sobre expectativas: A incerteza fiscal aumenta o prêmio de risco, encarece o crédito e reduz a disposição de investimento privado.
- Interação com política monetária: A fragilidade fiscal limita a capacidade de cortes mais agressivos na Selic, mantendo condições financeiras restritivas.
- Previsibilidade da retração: Diante de desequilíbrios fiscais e juros elevados, a desaceleração da atividade era um resultado esperado, ainda que subestimado por parte do mercado.
O recuo de 0,2% no IBC-Br em outubro não deve ser interpretado como surpresa, mas como reflexo direto da deterioração fiscal e das condições financeiras restritivas da gestão do governo Lula. Enquanto o governo não apresentar medidas consistentes para estabilizar a dívida e recuperar a confiança dos agentes econômicos, o PIB seguirá pressionado, e projeções otimistas tendem a se frustrar.





















