Multilaser se espelha em Unilever e busca internacionalização

Multilaser se espelha em Unilever e busca internacionalização
imagem: institucional
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Multilaser se espelha em Unilever e busca internacionalização. Para os próximos anos, a companhia planeja aquisições e aposta na criação de novas marcas para penetrar nesses mercados. Os produtos que levam o nome do grupo, porém, devem continuar sendo acessíveis.

Desta forma, segundo o CEO da companhia “a gente se espelha na arquitetura de marca da Unilever. Ela tem muitos negócios, e o picolé Kibon não é associado ao sabão Omo. Cada marca é uma coisa, todas na mesma empresa e cada uma campeã em seu nicho”, afirma Alexandre Ostrowiecki.

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Contudo, após a estreia da Multilaser na Bolsa de Valores, numa operação que levantou R$ 1,9 bilhão, a companhia ainda é lembrada apenas pela marca homônima e por seus produtos de entrada. Como aqueles com preços acessíveis e pouca complexidade. Todavia, para o CEO Alexandre Ostrowiecki, isso não significa que a Multilaser não possa conquistar outros segmentos, como o premium.

Atualmente, a companhia possui 13 unidades de negócios, 21 marcas próprias, sendo 18 delas criadas pelo grupo. E mantém negociação com mais 15 empresas. O CEO afirma que uma ou duas aquisições devem ser concluídas. Todo o montante levantado com a abertura do capital da empresa foi destinado ao seu caixa, e 15% estão sendo usados para adquirir outras marcas.

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E assim, a Atrio (de equipamentos esportivos), a Pulse (de acessórios para áudio), a Warrior (de games), e a Essenza (de eletroportáteis de beleza): nenhuma delas costuma ser associada à Multilaser, apesar de pertencerem ao grupo.

Entretanto, o CEO explica que a escolha pela estratégia multimarcas ocorreu depois que a companhia concluiu que sua participação no segmento de produtos de entrada havia chegado ao ponto máximo. Segundo ele, os próprios clientes, as empresas varejistas, passaram a demandar produtos destinados a outros perfis de clientes, como os premium. “Nós começamos a distribuir marcas globais, como Toshiba e Nokia”, completou.

No entanto, quando o assunto é a internacionalização o CEO explicou a Forbes que a empresa também estuda criar centros de distribuição para seus produtos de entrada na América do Norte e Central. E ainda, na China. “Por enquanto, na América do Sul, a gente ganha no frete. Quando um argentino compara um produto da Multilaser com um da China, o nosso é mais barato. O Mercosul nos permite vender sem imposto de importação”, conclui Ostrowiecki.

Por esta razão, para os próximos anos, uma das metas da empresa é sair do Brasil e vender seus produtos de informática em países em desenvolvimento. “A Multilaser tem uma linha boa, barata, bonita e competitiva para os mercados emergentes. Atingimos o nicho daquele consumidor que busca qualidade e quer economizar”, afirmou o CEO.

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