BofA acredita em upside superior a 50% do Mercado Livre. O valor estimulado pela instituição implica em um potencial alta de cerca de 77%. Os papéis da companhia, que tem BDRs negociados na bolsa brasileira (MELI34), acumulam baixa de 27% no último ano, a US$ 1,1 mil.
Isto, em um momento em que o mercado acumula preocupações quanto ao futuro da inflação e dos juros, o Bank of America (BofA) emitiu relatório reiterando a recomendação de compra para ação do Mercado Livre (MELI), com preço-alvo de US$ 2 mil.
Com isto, em relatório assinado Robert Aguilar e equipe no último dia 7, o BofA diz ver que as taxas de crescimento de dois anos de GMV e TPV apresentadas pelo Mercado Livre no quarto trimestre do ano passado podem se estender até o início de 2023.
Ações que devem ter melhor desempenho segundo analistas
Desta forma, o banco cita como fatores de otimismo sobre os papéis: os dados de volume total de vendas (GMV) e de pagamentos (TPV) da empresa, a possibilidade de os concorrentes também estarem aumentando preços e o aumento do uso do aplicativo Mercado Pago.
No entanto, os investimentos do Mercado Livre no Brasil devem aumentar 70% em 2022, segundo o BofA. O espaço do centro de distribuição está projetado para expandir em 50% e a infraestrutura de cross docking (método de distribuição de produtos) em 70%.
Criptomoedas em queda conheça os suportes importantes
Entre outros pontos, “o lobby do setor de varejo parece provavelmente garantir um decreto presidencial eliminando a arbitragem fiscal transfronteiriça”, diz. “Também antecipamos um decreto ou legislação mais dura sobre falsificações”.
E ainda, para o banco, a infraestrutura deve suportar o crescimento da empresa e permitir entregas mais amplas no mesmo dia e no dia seguinte em diversas categorias de produtos, “aumentando ainda mais a conversão”.
O relatório explica, “espera-se que mais de 3 mil pontos de entrega de vendedores comecem a oferecer serviços de retirada e devolução no mercado, bem como funcionalidade e suporte do Mercado Pago”, diz o BofA.