Analistas estão otimistas com resultado da Ambev. Embora o balanço da Ambev (ABEV3) do segundo trimestre, seja publicado apenas em 28 de julho. Analista apostam que deve mostrar custos em alta e margens pressionadas, e não deve animar os investidores.
Contudo os analistas acreditam em um cenário de melhora operacional, mas com um macro desafiador. O consenso é de que o preço justo para os papéis é na casa dos R$ 18, segundo estimativas da XP, do Bank of America e do Itaú BBA.
Desta forma, os analistas do Bank of America (BofA) miram um preço-alvo de R$ 18, mas mantém recomendação neutra para os papéis.
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A estimativa da casa é de um Ebitda ajustado de R$ 4,07 bilhões no 2T22 da Ambev. “Esperamos que as tendências sejam semelhantes às observadas no primeiro trimestre, com receita líquida sólida, mas compressão de margem devido a custos mais altos por conta das despesas atreladas às vendas, gerais e administrativas (SG&A)”, observam Isabella Simonato e Guilherme Palhares.
E ainda, a equipe de equity research do BofA projeta um faturamento 8,5% maior do que o 2T21, impulsionado pelas vendas mais volumosas no Brasil.
Entretanto, as ações da Ambev sobem 5,2% após a companhia conseguir uma vitória parcial em caso tributário de R$ 2 bilhões, referente à cobrança de ágio sob CSLL. O julgamento ocorreu no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
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Por sua vez, para o Itaú BBA o mercado terá uma reação neutra aos resultados da Ambev no 2T22. A análise de Gustavo Troyano mantém preço alvo de R$ 18 e recomendação neutra, tal como a dos analistas do Bank of America.
“A Ambev deve relatar dinâmica de receita melhor do que o esperado para as vendas de cerveja no Brasil no 2T22, mas as margens EBITDA ainda estão atrasadas atraso devido a um aumento significativo no CPV por hectolitro”, aponta.