Onda de calor americana favorece mineração de Bitcoin. Isto porque muito se tem falado sobre o aumento da dificuldade de mineração e também de custos, devido a energia.
Em contrapartida, atualmente a dificuldade de minerar um bloco de Bitcoin (BTC) caiu 5% após mineradoras, principalmente do Texas, nos Estados Unidos, desligaram suas máquinas. Elas estão desconectando seus equipamentos da rede elétrica por causa do aumento do preço da energia, provocado por uma onda de calor extremo que atingiu o país.
Mineradores de Bitcoin vendendo a carteira devido a custo de mineração
A dificuldade de produção de Bitcoin se ajusta automaticamente a cada duas semanas para manter o tempo necessário para minerar um novo bloco em aproximadamente 10 minutos. Quanto mais poder de computação (chamado de hashrate) é conectado à rede, maior a dificuldade. Já quando ocorre o oposto, e computadores são tirados do sistema, como tem acontecido recentemente, a dificuldade se ajusta para baixo.
Contudo, quando a demanda aumenta acima de um certo limite, alguns mineradores podem gerar mais receita vendendo sua energia contratada para a rede em vez de usá-la para minerar a criptomoeda. Também conhecida como resposta à demanda, essa prática ajuda a equilibrar a carga em uma rede elétrica, ajustando a demanda em oposição à oferta.
Dificuldade de mineração em ascensão. Mineradores de Bitcoin caminham para desligamento
Porém, esta é a terceira diminuição consecutiva na dificuldade de mineração – a primeira vez que isso aconteceu foi há um ano, quando os mineradores chineses empacotaram suas plataformas após o país proibir a atividade.
A queda inicial no hashrate em meados de junho provavelmente foi causada pela desvalorização do BTC. Mas a segunda queda no início de julho foi provavelmente provocada pelo desligamento das mineradoras em resposta aos altos preços da eletricidade.
