Indicador de expansão econômica brasileira surpreende. Um sinalizador da atividade econômica do Brasil registrou crescimento acima do esperado em junho e interrompeu dois meses seguidos de quedas, fechando o segundo trimestre com expansão, ainda que com perda de ritmo sobre o início do ano.
Sendo que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou em junho avanço de 0,69%, de acordo com o dado dessazonalizado do indicador que é um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB). E assim, a leitura informada pelo BC hoje (15) ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 0,25%.
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Contudo, o BC piorou o dado de maio para uma contração de 0,26%, depois de informar anteriormente queda de 0,11%. Em abril, o índice apresentou recuo de 0,52% na comparação mensal.
Ainda assim, o IBC-Br registrou no segundo trimestre expansão de 0,57% na comparação com os três meses anteriores, mas mostrou perda de força depois de ter avançado 1,12% de janeiro a março.
O IBGE divulgará os dados oficiais do PIB no dia 1 de setembro, depois de informar que a economia teve no primeiro trimestre crescimento de 1,0%.
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Desta forma, na comparação com junho do ano anterior, o IBC-Br registrou alta de 3,09%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,18%, de acordo com números observados.
Porém, a pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC com uma centena de economistas aponta que a expectativa é de que o PIB cresça 2,0% neste ano, indo a uma expansão de 0,41% em 2023.
E ainda, o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (18), indicou que a inflação prevista pelo mercado para 2022 deverá ser de 7,02%. Para 2023, a estimativa é de 5,38%.
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O Brasil vive um ambiente de inflação e juros elevados, mas ao mesmo tempo com uma política fiscal estimulativa que tende a dar sustentação à demanda no curto prazo.
O país ainda encara incertezas relacionadas à eleição presidencial de outubro e desafios provenientes do cenário internacional. Além de a guerra na Ucrânia ter impacto sobre os preços, o aumento de juros nas economias avançadas tende a retrair a atividade no mundo e afastar investimentos de países emergentes.