Preferência por Eletrobras é apontada por analista. O Goldman Sachs reforçou o seu otimismo com a Eletrobras, que sobe mais de 40% no ano em meio à capitalização promovida pelo governo.
De acordo com analistas, a ação tem fôlego para subir mais 30%. “Acreditamos que devemos ver a ação fechando sua diferença de avaliação para outras empresas de geração e distribuição ao longo do tempo”, destacaram.
E assim, em relatório os analistas fizeram recomendação de compra com preço-alvo de R$ 61 para ELET3 e R$ 67 para ELET6.
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E ainda, além de reafirmar o seu otimismo, o Goldman afirmou que a empresa mais próxima da Eletrobras é a Engie (EGIE3) devido ao seu perfil de fluxo de caixa ser um pouco semelhante ao da antiga estatal no médio prazo.
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Contudo, a instituição afirmou, em nossa análise de cenário, comparamos o potencial de alta com os preços-alvo para ambas as empresas em diferentes métricas de avaliação — Taxa Interna de Retorno (TIR), múltiplo APV EV/EBITDA (valor da empresa sobre resultado operacional) da mesma forma, nossa análise implica em alta de 32% para os preços atuais da Eletrobras se ela fosse negociada na mesma TIR que a Engie está negociando atualmente”, calcula.
Vale ressaltar que atualmente, o Goldman possui recomendação de venda para Engie com preço-alvo de R$ 44.
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No entanto, o banco destacou que a melhora da Eletrobras não ocorrerá do dia para a noite. Isto porque, para os analistas, o mercado necessita de tempo para perceber que é difícil encontrar outra empresa nesse patamar de preço.
Atualmente, a Eletrobras tem capacidade instalada de 42 GW (incluindo Sociedade de Propósito Específico), que é de 2,4 vezes a leva a uma TIR mista de 9,2%, seguindo a divisão de receitas da ELET.
Por fim, os analistas do Goldman estimaram que a elétrica demorará três anos para alcançar R$ 3 bilhões em economias anuais.
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