CVM investiga insider trading de Luiz Barsi

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CVM investiga insider trading de Luiz Barsi. O investidor Luiz Barsi é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposta responsabilidade pelo uso de informação privilegiada por administrador da Unipar Carbocloro (UNIP6), antes da divulgação de fato relevante por parte da empresa, em 2 de junho de 2021.

Contudo, o caso está sendo analisado no âmbito do Processo Administrativo Sancionador da CVM, classificado como insider trading. A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim, de O Globo, e confirmada pelo Portal Investidores Brasil.

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Segundo os dados do processo na CVM, o caso está na fase em que a Gerência de Controle de Processos Sancionadores (GCP) inicia a citação dos acusados com comunicação externa.

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Entretanto, na época, a Unipar informou que celebrou com a Compass Minerals acordo de confidencialidade para analisar informações para uma possível operação de compra da fábrica. Mas o negócio, posteriormente, não avançou.

No entanto, Luiz Barsi Filho conta com uma fatia representativa de 13,9% das ações ordinárias da Unipar, segundo dados da empresa referentes a setembro.

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E ainda ele é um dos maiores investidores pessoa física da bolsa, Barsi tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, apenas com ações de empresas.

Seu método de investir consiste em comprar ações de empresas em setores perenes, que pagam bons dividendos e, por alguma razão, estão sendo negociadas com preço abaixo do valor patrimonial. E, então, esperar.

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Por fim, em nota, o investidor afirmou que a investigação, por parte da CVM, se trata de um “procedimento de apuração, do qual tenho plena convicção que nada de errado foi praticado”.

Segundo Barsi, “as operações com as ações ocorreram fora do período de silêncio, portanto lícitas como previsto pela Resolução da CVM nº 44/21; se tratam de valores extremamente imateriais perante minha posição e perante o volume médio diário negociado; e foram operações exclusivamente de compra, como sempre preconizei, portanto, sem evidência de qualquer venda ou lucro auferido”

“Como disse, não tenho uma carteira especulativa e nem me respaldo em qualquer informação para aquisição ou venda dos meus ativos, valendo-me sempre dos meus princípios que me guiam desde o início da minha vida como investidor”, escreveu na nota.

Sendo que, atualmente, ele é vice-presidente do conselho de administração, com sua filha Louise Barsi como conselheira suplente.

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