Patrocinado

Ações da Petrobras derretem com aprovação de Prates à presidência. As ações da Petrobras ampliaram a queda no fim da quinta-feira. O conselho de administração da companhia se reuniu para avaliar o indicado à presidência, Jean Paul Prates, para o cargo. Prates já foi aprovado para integrar o conselho e para a presidência da estatal.

VEJA AINDA: Moraes multa Telegram R$ 1,2 milhões por considerar bloqueio de Nikolas Ferreira censura

Petrobras PN (PETR4) caía 2,78%, a R$ 26,19, e Petrobras ON (PETR3) recuava 2,96%, a R$ 29,52. A piora nos papéis da companhia pesa sobre o Ibovespa, que caía no mesmo horário 0,13%, aos 114.116 pontos.

SAIBA MAIS: Mercadantes é aprovado por unanimidade pelo Conselho do BNDES para presidência do Banco

A nomeação de Prates já era esperada por investidores. “Mas o mercado está esperando que ele diga alguma coisa”, diz Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. “Se falar algo que o mercado não achar ruim, a queda das ações pode até se reverter. Mas caso toque em assuntos que desagradem, como mudança na política de preços, pode cair mais.”

VEJA MAIS: Bilionário e acionista da Americanas compra fatia da Thrive Capital

Diversas casas de análise estão divulgando suas perspectivas negativas para a companhia com Prates no comando, o que contribui para as vendas dos papéis.

Prates foi nomeado ao cargo no final de dezembro do ano passado e eleito por unanimidade na manhã de hoje, segundo a Reuters. A oficialização deve acontecer daqui a 45/60 dias, na próxima assembleia geral extraordinária da Petrobras.

LEIA AINDA: Dino determina transferência de líder do PCC, Marcola para Brasília

Horas antes da reunião do colegiado, o executivo renunciou ao posto de senador pelo Rio Grande do Norte, pelo Partido dos Trabalhistas (PT), para que pudesse ser eleito sem impedimentos.

MAIS INFORMAÇÃO: Prates terá de explicar sua ligação com empresas de consultoria de Petróleo para a diretoria da Petrobras

Outro fator negativo para a companhia é um relatório do UBS BB, que concluiu que um fundo de estabilização dos combustíveis – defendido pelo governo Lula – poderia ter gerado déficit de US$ 86 bilhões entre 2015 e 2022 se já estivesse implantado, e que entre 2023 e 2027 o déficit poderia ficar entre US$ 46 bilhões e US$ 175 bilhões.

ENTENDA: Advogados se mobilizam por transparência em eleição do Senado e contra Pacheco

Vale lembrar que a nomeação de Prates fere a Lei das Estatais, a qual o PT está tentando alterar no Congresso, porém ainda não foi concluída. E ainda, Prates faz partes de várias outras empresas que consultoria do mesmo seguimento, oque também não deveria ser aceito pelo Conselho da Petrolífera.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada