Ações da Petrobras derretem com aprovação de Prates à presidência. As ações da Petrobras ampliaram a queda no fim da quinta-feira. O conselho de administração da companhia se reuniu para avaliar o indicado à presidência, Jean Paul Prates, para o cargo. Prates já foi aprovado para integrar o conselho e para a presidência da estatal.
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Petrobras PN (PETR4) caía 2,78%, a R$ 26,19, e Petrobras ON (PETR3) recuava 2,96%, a R$ 29,52. A piora nos papéis da companhia pesa sobre o Ibovespa, que caía no mesmo horário 0,13%, aos 114.116 pontos.
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A nomeação de Prates já era esperada por investidores. “Mas o mercado está esperando que ele diga alguma coisa”, diz Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. “Se falar algo que o mercado não achar ruim, a queda das ações pode até se reverter. Mas caso toque em assuntos que desagradem, como mudança na política de preços, pode cair mais.”
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Diversas casas de análise estão divulgando suas perspectivas negativas para a companhia com Prates no comando, o que contribui para as vendas dos papéis.
Prates foi nomeado ao cargo no final de dezembro do ano passado e eleito por unanimidade na manhã de hoje, segundo a Reuters. A oficialização deve acontecer daqui a 45/60 dias, na próxima assembleia geral extraordinária da Petrobras.
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Horas antes da reunião do colegiado, o executivo renunciou ao posto de senador pelo Rio Grande do Norte, pelo Partido dos Trabalhistas (PT), para que pudesse ser eleito sem impedimentos.
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Outro fator negativo para a companhia é um relatório do UBS BB, que concluiu que um fundo de estabilização dos combustíveis – defendido pelo governo Lula – poderia ter gerado déficit de US$ 86 bilhões entre 2015 e 2022 se já estivesse implantado, e que entre 2023 e 2027 o déficit poderia ficar entre US$ 46 bilhões e US$ 175 bilhões.
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Vale lembrar que a nomeação de Prates fere a Lei das Estatais, a qual o PT está tentando alterar no Congresso, porém ainda não foi concluída. E ainda, Prates faz partes de várias outras empresas que consultoria do mesmo seguimento, oque também não deveria ser aceito pelo Conselho da Petrolífera.