Bitcoin mantém alta e se aproxima dos US$ 31 mil. O Bitcoin (BTC) subiu 4% nas últimas 24 horas e se manteve acima dos US$ 28 mil, preço que não era visto desde junho do ano passado. Pela manhã nesta segunda-feira (20), a maior criptomoeda do mercado era negociada a US$ 28.292. Especialistas acreditam que a cripto pode bater nos US$ 31 mil no curto prazo.
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O ativo digital ainda está se beneficiando da solução dada à recente quebradeira dos bancos dos Estados Unidos, marcada pelo colapso de duas instituições bancárias que um dia foram consideradas “amigas” dos criptoativos – o Silvergate e o Signature Bank.
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Além disso, dados altos de inflação e um Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mais preocupado com o impacto negativo dos juros altos também colaboraram com a alta. Nos últimos meses, o governo norte-americano e o Fed abriraram as torneiras e adicionaram ou prometeram centenas de bilhões de dólares ao sistema bancário, situação que mudou drasticamente as perspectivas para as taxas de juros.
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“Um ambiente em que taxas de juros mais altas após um período de taxas de juros hiperbaixas estão criando corridas bancárias é o caso de uso de Bitcoin mais perfeito que se pode imaginar”, disse Stephane Ouellette, diretor executivo da FRNT Financial Inc, à Bloomberg.
Já Noelle Acheson, autora do boletim “Crypto Is Macro Now”, falou que esse ambiente com altas taxas de juros e incerteza, e mudança de liquidez, é bom para ativos de risco, “especialmente para o Bitcoin, que não tem ganhos ou vulnerabilidade de crédito.”
Na semana, a criação de Satoshi Nakamoto deu um salto de 30%. Desde o início de 2023, o preço do BTC já subiu quase 70%. Especialistas acreditam que a moeda pode chegar a US$ 31.000 nesta semana.
“O Bitcoin possui duas zonas principais de resistência para ficar de olho durante essa semana, US$ 28.500 e US$ 31.000. Acredito que uma dessas duas será o topo de curto prazo do BTC antes de uma correção mais agressiva”, disse Fernando Pereira, analista da Bitget.
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